A Hora da Verdade

sábado, 27 de fevereiro de 2010


Está chegando o momento. Dentro de pouco tempo você será um recém formado. Congratulações!

Espero que tenha curtido bastante a colação e o baile de formatura, se comprou um anel, use-o com orgulho; porque, de agora em diante, começarão os seus problemas.

Esteja trabalhando ou não, você irá defrontar-se com a verdade; ou seja, como exercer na plenitude tudo aquilo que aprendeu na Universidade.

Antecipo: não vai. E se isso for demasiado importante para você, prepare-se para sofrer muito.

Você será apresentado à máxima “na teoria a prática é outra”. Muito do que você aprendeu, na verdade não aprendeu, foi informado e adquiriu, na melhor das hipóteses, uma boa visão sobre o assunto, mas introdutória.

O jogo mesmo vai começar agora.

Não se assuste nem perca o ânimo, tem sido assim há muito tempo.

O erro fundamental não é seu, é do processo de formação de pessoas que adotamos no país.

Muitos já vivenciaram isso antes de você e, de uma forma ou de outra, superaram o trauma.

Você também irá superar.

Há uma receita infalível para minimizar as coisas e compreender a realidade do mundo do trabalho: humildade e bons ouvidos.

Ser humilde, para aprender; e ouvir, para saber como as pessoas trabalham há muito tempo.

Isso o tornará bem aceito; as pessoas valorizam a humildade e apreciam ser ouvidas.

Não hesite em perguntar muito, mesmo que você saiba, ou pense que saiba.

Você vai descobrir muita coisa e aprender outras tantas.

Seja criterioso em suas avaliações e escolha um mentor.

Discuta com ele suas angustias e visões profissionais e, principalmente, leve a sério suas indicações e recomendações.

Isso vai amadurecê-lo e ajudará muito a formá-lo como bom profissional.

Atente apenas para ter como tutor alguém de bom caráter e que seja reconhecido como profissional sério e competente.

Empresas bem estruturadas costumam fazer isso; elas mantém estruturas focadas no desenvolvimento de jovens profissionais e, o que é melhor, crêem nisso.

De toda forma, prepare-se para ter que fazer por si mesmo.

Essas dicas práticas que estou apresentando poderiam ser denominadas de gestão de carreira.

Ou a empresa faz isso ou você assume o controle do processo.

Outro ponto importante é:

estude sempre e muito e, fundamentalmente, sobre tudo, principalmente temas distintos dos da sua área de atuação na empresa. Com isso você ampliará sua empregabilidade e estará se candidatando naturalmente a promoções horizontais e a “job rotations”.

Sucesso profissional é algo que depende de muita dedicação e constante aperfeiçoamento.

Não confunda dedicação com trabalhar 14 horas por dia.

Isso o afastará do sentido da vida e não tardará a trazer-lhe conseqüências pessoais nefastas. Manter a mente arejada e sadia é fundamental. Leia muito: poesia, romance, ficção e livros profissionais também.

Ouça música: varie os gêneros, experimente alguns que você nunca se apercebeu.

Vá ao cinema e ao teatro. Visite museus. Mas principalmente, ame muito. O trabalho é meio subsidiário disso tudo, jamais o contrário.

Eu só quis oferecer um alerta para que você não chegue na empresa imaginando que ninguém sabe nada e que só você ‘manja’ de tudo.

Você sabe algumas coisas, com as quais deve contribuir, mas o fato é que tem muito a aprender e a Universidade não ensinou.

Principalmente, a Universidade não ensina a viver. Viver é um exercício diário de sentir e perceber o mundo a partir e com os seus semelhantes. Se você entender isso, terá dado o primeiro passo para uma carreira brilhante.

Sérgio Compagnoli - Consultor de Gestão.
Fonte: http://www.otimismoemrede.com

Qual É Sua Marca Profissional?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Os anos vividos no ambiente de vendas, me trouxeram experiências fantásticas, mas uma em especial foi muito marcante, aconteceu ainda no início de minha carreira, quando tinha apenas 22 anos.
Eu visitava um cliente que aparentava ter mais de 60 anos, proprietário de renomado escritório de engenharia, e no meio de nosso bate-papo ele me perguntou:
- Por que você usa este botom?
Prontamente respondi:
- Por que é a marca da empresa que eu trabalho!
Ele cordialmente sorriu e me deu uma maravilhosa lição dizendo:
- E a sua marca, qual é?
Na hora fiquei atônito e não consegui responder, e ele percebendo completou:
- Qual a sua MARCA PROFISSIONAL meu jovem, como os seus clientes vão se lembrar de você?
Naquele momento fiquei realmente surpreso com a pergunta, e durante alguns segundos me questionei mentalmente várias vezes buscando uma resposta, percebendo que eu não conseguia encontrar o simpático engenheiro explanou após uma longa gargalhada:
- Você precisa construir sua MARCA PROFISSIONAL meu rapaz, algo que faça seus clientes lembrarem sempre da sua pessoa, isso vai gravar sua imagem na cabeça de seus clientes de tal maneira que nem em cinqüenta anos eles esquecerão de você!
Humildemente, mas empolgado, perguntei então:
- Mas como eu construo esta marca?
O engenheiro sorriu largamente e disse:
- Você falou como um construtor! Este é o espírito meu jovem, construir uma marca! E isto leva tempo, por isso lhe fiz a pergunta, vejo que você é bem jovem, mas já tem uma aliança no dedo, e deve ter grandes responsabilidades!
Olhei rapidamente para minhas mãos enquanto ele concluía:
- Percebo também que se veste profissionalmente, mas ainda lhe falta uma MARCA PROFISSIONAL, alguma coisa que mostre sua segurança, sua maturidade, sua certeza de quem realmente você é, e qual lugar você está buscando neste mundo!
Naquele momento, o sorridente engenheiro me fez pensar, realmente quando somos jovens, deixamos esta falta de segurança e inexperiência sair pelos poros, mesmo tentando aparentar mais idade, usando roupas adequadas à nossa profissão e tentando usar palavras e jargões utilizados no mercado, sempre mostramos que ainda somos inseguros quanto a nossa profissão. De supetão ele cortou meus pensamentos e prosseguiu:
- Preste atenção! Você tem 1 minuto para olhar ao redor e me dizer qual é a minha MARCA PROFISSIONAL!
Novamente fiquei atônito, mas sabia que não podia perder aquela oportunidade de aprender, aquele senhor realmente parecia saber o que estava falando, e então naquele momento respirei fundo e comecei a pensar em voz alta, o engenheiro vendo minha dedicação ao seu ensinamento, recostou-se na cadeira e se pôs a me observar, eu então levantei, fui até a porta de seu escritório, e tentei me lembrar de tudo, desde de o momento em que eu havia chegado. Seu escritório era bem espaçoso, tinha uma enorme estante com livros e alguns objetos de arte que não pareciam nacionais, observei ao redor e me sentei novamente, naquele momento exato me lembrei da logomarca em seu cartão de visitas, rapidamente o tirei do bolso, e lá estava a MARCA PROFISSIONAL dele, um chapéu estilo australiano desenhado e mesclado ao nome de sua empresa, muito parecido com o chapéu que estava sobre a mesa dele, e sem medo de errar respondi eufórico:
- Sua marca é o chapéu!
Ele sorriu desta vez mais contido e me disse:
- Isso mesmo meu jovem, você acertou! Todos me conhecem por causa deste chapéu, eu o uso desde de que voltei da Nova Zelândia, onde fiz minha pós-graduação em engenharia, desde então todos me conhecem e se lembram de mim usando este estilo de chapéu!
Continuei atento, enquanto ele dava prosseguimento a sua explicação:
- Fiquei tão conhecido por causa do chapéu meu rapaz, que quando chegava em algum cliente sem ele, as pessoas perguntavam porquê eu não o estava usando, desde então percebi que aquilo havia marcado minha imagem profissional, e adotei o costume.
Naquele instante pensei comigo mesmo, e olhei para o chapéu dando um sorriso, eantes que pudesse falar alguma coisa ele brincou:
- Mas se quiser um chapéu rapaz, vá comprar o seu!
E mais uma vez, escancarou uma longa gargalhada, que eu acompanhei com entusiasmo.
Ao final dos risos, ele me ofereceu um café, começamos conversar sobre outros assuntos, até que ele voltou a falar sobre a tal MARCA PROFISSIONAL.
- Percebi que você levou um pouco ao pé da letra o que eu disse sobre a MARCA PROFISSIONAL e o meu chapéu.
Concordei com a cabeça e ele continuou:
- Quando expliquei sobre a marca, quis dizer que qualquer coisa vale, desde que seja sincera e mostre sua postura diante de algo, você precisa marcar a sua personalidade, não precisa ser necessariamente um chapéu meu jovem!
Olhei mais uma vez para o chapéu enquanto ele continuava:
- Você pode ter um jargão, uma frase, um estilo de se vestir, um perfume característico, um gesto, qualquer coisa que mostre que você tem uma postura diante da vida, e quando você aflora isso, você pode até causar estranheza nos outros no princípio, mas com o tempo, todos percebem que você tem uma personalidade forte e marcante, e terminam respeitando isso, sua imagem fica gravada na mente de todos que o conhecem!
Naquele momento tive a certeza de que aquele homem realmente sabia sobre o que estava falando, então perguntei:
- Mas como aprendeu sobre isso, quem lhe ensinou?
Ele respondeu recostando-se na cadeira:
- Aprendi observando! Quando paramos e observamos, encontramos o óbvio, que de tão óbvio se torna invisível!
Bebi mais um gole do delicioso café servido em uma grande xícara azul com a imagem da Torre Eiffel gravada, enquanto ele continuava sua aula.
- Veja só, vamos fazer um jogo, eu lhe pergunto qual a MARCA PROFISSIONAL destes nomes que vou dizer e você me responde rapidamente se conseguir, são nomes fáceis tudo bem?
Respondi prontamente que sim e então ele começou o bate-bola:
- Milton nascimento?
- A boina!
- Roberto Carlos?
- O seu cabelo!
- Erasmo Carlos?
- A roupa extravagante e as jóias!
- Elke maravilha?
- As suas perucas!
- Elvis Presley?
- O topete!
- José Sarney?
- O bigode!
- Pelé?
- O soco no ar!
- Sílvio Santos?
- Quem quer dinheiro?!
- Super-homem?
- Para o alto e avante!
Neste momento comecei a rir, e o engenheiro me acompanhou dizendo em seguida:
- Viu como as marcas profissionais são importantes! Não quero dizer que você tenha que ficar caricato, mais pense com carinho no assunto, com o tempo você vai encontrar sua MARCA PROFISSIONAL!
Saí da visita com uma bagagem fantástica, e com certeza nenhum dinheiro do mundo pagaria aquela magnífica aula sobre como construir uma MARCA PROFISSIONAL.
Mãos à obra então! Se você ainda não tem sua MARCA PROFISSIONAL, estude, analise, pense a respeito, e descubra qual a sua verdadeira imagem, e como você gostaria de ser lembrado por seus clientes, um botom, uma frase de efeito, um acessório, um gesto marcante como mandar um cartão ou e-mail após o primeiro contato, qualquer coisa serve, desde que mostre quem você realmente é, o que realmente pensa, o que realmente você quer mostrar para todos a seu respeito, e como disse meu amigo engenheiro do chapéu australiano, “usando uma MARCA PROFISSIONAL, você vai gravar sua imagem na cabeça de seus clientes de tal maneira que nem em cinqüenta anos eles esquecerão de você!”.

Por: Fábio Azevedo
Fonte: http://www.artigonal.com

DICAS PARA OS JOVENS

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Alguns jovens têm ambição, e é para esses jovens que eu dirijo meus comentários. Para quem tem ambição de ser alguém na vida.

Na cultura brasileira, a palavra ambição é quase pejorativa. Tanto que, em entrevistas de emprego, é difícil para um candidato falar que é ambicioso. A nossa mais recente pesquisa, porém, mostrou que ambição, competitividade e domínio são as três competências que mais influenciam o salário da pessoa.

Para vocês, jovens que são ambiciosos, vou indicar o perfil ideal para ter sucesso. Para aqueles que já estão um pouco fora desse perfil ideal, ainda dá tempo de se recuperar, entrando nos eixos agora.

No início dos estudos do terceiro grau você deve escolher, na medida do possível, as melhores faculdades: como USP, ITA, FGV... O renome dessas faculdades ajuda na carreira. Se você já está cursando, ou cursou uma outra faculdade, não é tarde demais. Faça um mestrado ou doutorado em uma instituição bem-conceituada. É a última instituição que conta pontos e vai influenciar sua vida profissional.

Minha própria carreira foi assim. Fiz Engenharia e MBA em duas faculdades sem expressão. E minha carreira ficou estagnada. Porém, fazer o doutorado na Universidade de Michigan me fez dar uma guinada. E você pode fazer o mesmo.

O que estudar? Primeiro, deve-se estudar algo que se goste, para ter paixão pelos seus estudos. Se for possível, dentro de seus interesses, o estudo das ciências exatas, como Engenharia, Física e Matemática, vai proporcionar uma vantagem competitiva no mercado de trabalho. As empresas gostam de profissionais da área de ciências exatas pela forma de pensar e analisar problemas.

Um MBA, hoje, é necessário. Independentemente do que você estudou em sua formação, faça um MBA para ter sucesso na carreira, e busque a melhor instituição que você puder para agregar brilho ao seu currículo.

Inglês, então, é indispensável. Não adianta falar que estamos no Brasil e todos falam português. A língua comercial do mundo é o inglês. Para ir em frente, precisa de um bom inglês, um inglês que dê para conversar. Faça qualquer esforço para que seu inglês seja fluente. Isso vai agregar em torno de R$ 1.000,00 por mês em seu holerite ao longo da carreira.

No início, recomenda-se muito trabalhar em uma empresa multinacional. A concorrência é acirrada, é difícil de entrar. Mas elas são como escolas e ensinam muito. Essas grandes multinacionais também gostam de jovens que são bem-formados, falam inglês e cursaram ciências exatas.

Esses são os alicerces para uma carreira de sucesso. Uma boa dose de ambição, junto a uma excelente formação, fluência em inglês e experiência em multinacional não é garantia de sucesso. Existem também outros fatores que influenciam, como sua simpatia, inteligência emocional e a capacidade de fazer amigos e persuadir pessoas.
Os melhores e mais bem-sucecedidos sãoa aqueles que conseguem equilibrar melhor todas essas características.

Um forte abraço,

Dr. Thomas A. Case
Fundador do Grupo Catho

Para vender mais tem que agir com ética

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Uma relação e atitudes com alinhamento criam um elo de confiança entre o comprador e o vendedor. Desenvolvendo fidelidade que fortalece a relação comercial.

E agir em alinhamento significa aliar os valores morais a suas ações e objetivos. Para isso, é preciso desenvolver as habilidades morais e combater os vírus morais.

Habilidades morais - para cada princípio humano universal é relacionado um conjunto de competências.
Principio de integridade:
- Agir coerentemente em relação a princípios, valores e crenças;
- Dizer a verdade;
- Defender o que é certo;
- Manter promessas.

Princípio de Responsabilidade:
- Assumir a responsabilidade por escolhas pessoais;
- Admitir erros e fracassos;
- Aceitar a responsabilidade de servir aos outros.

Princípio da Compaixão:
- Importar-se ativamente com os outros.

Princípio do Perdão:
- Relevar os próprios erros;
- Relevar os erros alheios.

Vírus morais - Ao detectar um vírus moral em seus pensamentos, você tem a oportunidade de substitui-lo por um pensamento ou uma crença que seja coerente com a sua bússola moral. Confira, abaixo, alguns dos vírus morais mais comuns.

Acreditar que:
- Não se pode confiar na maioria das pessoas.
- Não tenho muito valor.
- Sou melhor do que os outros.
- O que denota poder é bom.
- Se a sensação é boa, faça.
- Minhas necessidade são mais importantes do que as de qualquer outro.
- A maioria das pessoas se importa mais consigo mesma do que com os outros.
- Pessoas de outras raças, religiões, nacionalidades não são tão boas quanto as pessoas da minha raça, religião, nacionalidade.

Fonte: Você S.A.


Um dos conceitos que ao longo de vários anos foi a teoria de muitas posições gerenciais "bem sucedidas" dizia que time que estivesse ganhando não deveria ser mexido. A administração moderna praticamente desbanca essa afirmação, em que pese o fato de que vivemos num mundo de mudanças e de constantes inovações.
Alterações no meio social, político, tecnológico, educacional, empresarial e pessoal são alguns exemplos. Portanto, quando falamos em mudanças, devemos compreender que estão ocorrendo em vários segmentos, em vários pontos e de diferentes formas.
Essas mudanças, principalmente no ambiente empresarial, possuem caráter e resultados irreversíveis, impulsionados, basicamente, pelo próprio imperativo tecnológico. Hoje (e para o futuro com mais certeza ainda), uma das principais responsabilidades do administrador profissional é administrar mudanças.
Técnicas que deram certo no passado não garantem sucesso no presente, pois o contexto hoje é outro. Os vários sistemas administrativos já foram, em muito, explorados sob a ótica da eficiência. Porém eficiência é um conceito pequeno e limitado para os dias atuais, mesmo porque o que encerra esta idéia é um posicionamento mais voltado para dentro, seja da empresa, da divisão, do departamento, do setor etc.
Agora as ações devem ser desenvolvidas em sentido contrário, ou seja, para o mercado, a pesquisa, as novas tendências, as inovações, as descontinuidades tecnológicas e para os limites.
Se um empreendimento vem dando sinais claros de crescimento e sucesso, é necessário avaliar por quanto tempo ainda essa euforia se fará presente. É importante refletir sobre: Quais as alternativas que a empresa dispõe para neutralizar impactos negativos que venham colocar em risco a sua performance? Quais estratégias podem ser colocadas em prática em situações de desvio e/ou crise?
Mesmo porque a concorrência está se "equipando" para um inevitável confronto, pois o concorrente também quer sobreviver do ponto de vista empresarial e sabemos disso.
Também é possível o entendimento desse conceito extrapolando-o para outras análises.
Suponhamos uma equipe de trabalho que venha atuando corretamente e atendendo os objetivos propostos. A primeira medida seria manter o curso das ações previamente estipulados. Porém, de um outro prisma, percebe-se que ela chegou ou está próxima de seu limite, para a consecução plena de novos e impactantes resultados.
O momento, sem dúvida, é de mudança.
O limite se caracteriza como sendo aquele momento em que um melhor desempenho somente poderá ser atingido com o acréscimo de uma grande quantidade de esforços.
Em situações assim, novos investimentos invariavelmente precisam ser feitos. Esses investimentos podem ser, do ponto de vista comportamental, tecnológicos, administrativos etc. O importante é compreender a necessidade de novos investimentos para a equipe se manter atualizada, preparada e apta não só a atingir resultados (isso quase todos conseguem), mas, principalmente, superá-las.
É fácil concluir que a posição profissional de hoje também está em processo de mudança. O posicionamento deve ser mais técnico, mais elaborado e mais científico. Aquela paz e tranqüilidade que reinaram nos escritórios e organizações de outrora já não estão mais presentes, mesmo porque é puramente utópico acreditar que isso pudesse ainda acontecer nos dias de hoje.
Estamos a dez anos do ano 2000! Mudanças ainda maiores estão por acontecer. Acreditar nessa realidade e ter predisposição para aceitá-la, sem dúvida, já é um começo.
Sem dúvida, também, já é uma mudança!


Por Roberto de Oliveira Loureiro.
Fonte: http://www.precisa-se.com.br/

Empregabilidade

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Emprego e desemprego sempre foram temas amplamente debatidos em nosso cotidiano. De um modo bem simplista, emprego é o cargo ou função remunerada exercida por uma pessoa. O volume total de emprego na economia depende de diversos fatores, tais como: a tecnologia utilizada para produzir e a polí­tica econômica governamental. O ní­vel de emprego na economia consiste na relação entre as pessoas que podem trabalhar e as que efetivamente conseguem.

Desemprego é uma situação de ociosidade involuntária em que as pessoas se encontram. Temos vários tipos de desemprego, tais como o desemprego tecnológico causado por alterações na tecnologia utilizada na produção de um bem ou prestação do serviço; desemprego cí­clico, que está relacionado com o auge e recessão econômica; desemprego disfarçado ou subemprego, que consiste dos trabalhadores sem registro em carteira e da remuneração muito abaixo dos padrões aceitáveis; desemprego sazonal aquele limitado a determinadas épocas do ano, como a colheita da cana-de-açúcar; outro tipo é o desemprego voluntário, quando a pessoa não aceita trabalhar aquele preço do salário (optando por ficar em "casa"), portanto, voluntariamente desempregada.

Entretanto, hoje em dia, mais importante que estar empregado ou desempregado, é a empregabilidade. O termo empregabilidade significa capacidade das pessoas de se adaptarem às novas necessidades e dinâmica do mercado de trabalho. Vários fatores, tais como: globalização, novas tecnologias, mudanças organizacionais que influenciam os paí­ses, que por sua vez influenciam as empresas e por consequência acabam refletindo nas pessoas determinam a empregabilidade.

Em suma, a empregabilidade diz respeito a capacidade profissional de estar protegido das instabilidades do mercado de trabalho. Quanto mais tempo a pessoa fica fora do mercado de trabalho, mais difí­cil é o retorno pelos métodos convencionais. Nesse sentido, o segredo para manter-se empregado é preparar-se para a empregabilidade. Para isso, é fundamental que as pessoas se preparem para as mudanças, especializando-se, atualizando-se e inovando. Muitos ficam preocupados com a estabilidade no emprego e acabam se esquecendo de se adaptar e auto capacitar-se para as mudanças nos padrões organizacionais e ambientais. A empregabilidade implica em ter competência (conhecimento), habilidade e principalmente atitude para aceitar as novas tecnologias e estar sempre inovando.

Há muito tempo estamos presenciando transformações radicais nos meios de comunicação, computadores, satélite, máquinas, que trouxeram alterações no dia-a-dia, exigindo das pessoas mudanças quanto a relacionamentos, hábitos, atualização de conhecimento, atividades fí­sicas.

Atualmente, o capital humano e a competência humana nunca ocuparam lugar de destaque como antes na história. A empregabilidade é a capacidade das pessoas em agir e criar situações, que ajudem a desenvolver-se e estar preparadas para a resolução de problemas e domí­nio do assunto em que trabalha de forma criativa. Então, se você está apenas preocupado com a estabilidade no emprego, acho melhor preparar-se para a empregabilidade. Por hoje é só. Até semana que vem.

Jorge José Elias é Economista, Mestre em Adm e professor na Cnec Capivari
Fonte:http://adm.cneccapivari.br



Por questões de sobrevivência, cresce o interesse em despertar e aumentar a capacidade dos funcionários tornando-os mais criativos, na busca de novos produtos, serviços, assim como buscar diferenciação nos processos de vendas, etc. Outro dia uma empresa solicitou uma palestra com o objetivo de despertar o potencial criativo dos colaboradores dentro de um cenário repleto de regras e regulamentos.
A criatividade favorece observar, enxergar o que todos estão vendo, visualizando coisas diferentes e aumentando a autoestima, acreditando nos produtos e serviços que estão oferecendo mercado. Outro aspecto interessante é que não basta somente criar, gerar idéias, é preciso analisá-las e implementá-las. Tenho atendido algumas empresas que criam Banco de Idéias, sistemas integrados de geração de idéias até mesmo a velha caixa de sugestões como estratégia de incentivo da criatividade e inovação, mas rapidamente transformada em caixa de “queixações”, pois é, sinto dizer-lhe, que não é por aí que devemos começar.
Agora mais do que nunca a criatividade e a inovação é a solução para a resolução de conflitos, resgate dos valores da empresa e dos colaboradores.
Você bem sabe que eu tenho um compromisso com você de trazer sempre alguma experiência que vivenciei, buscando projetá-la em situações que vivemos no nosso cotidiano profissional. E esse compromisso continua firme e os seus como estão?

Como você está? Cheio de planos? Tem tentado colocar em prática? Continua fazendo atividades que para você não tem sentido? Continua convivendo com pessoas que não lhe agregam nada? Já entrou no grupo dos pessimistas de plantão? Faz parte do grupo vamos esperar para ver como é que fica?

É muito comum ouvir, nas minhas palestras, as pessoas comentarem fatos como os abaixo:

“Meu chefe não valoriza as minhas ações. Como mudá-lo?
“A empresa em que trabalho não possui um plano de carreira e pouco investe nos colaboradores”;
“Vivo num mundo de trabalho hostil.”;
“Não há como mudar a minha rotina, tenho de fazer as coisas sempre da mesma forma!”.
Não tenho como criar, vivo cheio de normas, regulamentos, etc.
Tenho medo de ser mandado embora! A crise......
Minha equipe não tem iniciativa!
Os funcionários são descomprometidos
Meus resultados estão paralisados, ou até mesmo negativos!
Estou perdendo clientes!
Essas questões são fortemente debatidas nos programas de liderança de equipes, administração de conflitos e inovação. E é cada vez mais comum encontrar essas situações dentro das organizações.

Penso muito nesses acontecimentos, reflito e acabo por concluir que não importa o que as pessoas fazem conosco. O que realmente importa é o que estamos fazendo com nós mesmos, com os nossos negócio, com a nossa liderança e o que permitimos que os outros nos façam. Como estão as suas atitudes para com você mesmo?Com os negócios? Com a equipe? Está entrando nesse Inconsciente Coletivo de que tudo está ruim? Nada poderá fazer? É melhor esperar a “marolinha” passar?

Vivemos constantemente em cenários de conflitos, não é novidade dizer que vivemos grande parte do nosso tempo com divergências mal resolvidas tanto profissional quanto pessoal.
Evitá-los é utopia, vale a pena utilizar das divergências como fonte inspiradora para a criação de alternativas, saídas transformando as divergências numa ferramenta de crescimento pessoal e de equipes. Diferenças de pensamentos, personalidades, valores, estresse, carga de trabalho, recursos inadequados, liderança ineficaz, falta de abertura, transparência são as principais causas de conflitos que mais percebo nas organizações em geral. O resultado negativos são imensos, mas por outro lado encontramos os positivos, quando bem dirigidos, estimulados com técnicas adequadas, tais como : geração de idéias, soluções inovadoras, e aumento da motivação etc.
É aí que entra a sua enorme responsabilidade em virar esse jogo, seja você como Recursos Humanos, líderes, empresário, colaboradores. O que você preparou para realizar neste ano que, pelo menos, amenize situações como as descritas acima?
Bem, junte forças e vamos em frente! Afinal será mais um desafio que os brasileiros estão enfrentando.

Maria Inês Felippe
Fonte: http://www.mariainesfelippe.com.br

O MARKETING REALIZANDO SONHOS

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


‘I HAVE A DREAM’...‘Eu tenho um sonho’...ao pronunciar estas poderosas
palavras Martin Luther King desencadeou uma revolução nas relações
políticas e na igualdade dos povos. Ghandi disse: ‘Aonde for meu povo eu irei’,
ao conduzir, pacificamente, milhões de indus para a independência da
Índia contra a maior potência da época, a Inglaterra.

O segredo é ter um sonho, uma visão, uma missão, uma vontade ou um
grande objetivo na vida. Isto é fundamental seja na política, nas atividades
empresariais ou no marketing. Mas não basta!
Ter compromissos profundos com sua comunidade, com a ética, com seu
meio e, principalmente com seus colaboradores formará aliados e
defensores permanentes. Só quando alguém está a serviço de outrem é
que conquista sua lealdade e confiança. Quando está a serviço somente
de si próprio ou da ganância, não há marketing ou marqueteiro que faça
milagres. Os exemplos estão por toda a parte e todos conhecem o que
acontece com quem mente ao povo ou aos seus clientes. ( E hoje há o
Código de Defesa do Consumidor).
Alguns perderam o prazo de validade mais cedo que imaginavam. As
estratégias de um marketing eficiente são calcadas em poucas metas
e fáceis de todos entenderem e aceitarem. O ex-presidente Juscelino disse:
‘Vamos fazer 50 anos em 5.’ Todos entenderam e o Brasil era muito mais
atrasado. E, ele fez!
‘Sonhar, mas um sonho impossível. Lutar... quando é fácil ceder. Vencer...
o inimigo invencível. Negar... quando a regra é vender’... da peça O Homem
de La Mancha de J. Darion e M. Leigh com base em D. Quixote.
SUN TZU, no seu fantástico livro A Arte da Guerra, disse 2000 antes de
Cristo que poucos, mas determinados vencem muitos sem união,
mostrando que um graveto pode ser quebrado, mas muitos gravetos unidos
se tornam inquebrantáveis. Tancredo Neves dizia ‘não vamos nos dispersar’
A união da maioria vai permitir a você estar em lugares chaves, abrindo
horizontes, para ampliar seus negócios em vez de ficar amarrado na
cadeira, mas não fique só na vontade. Afinal, ‘quem cuida só de tostões,
não tem tempo para ganhar milhões’.
Então, ao perseguir seus sonhos, sua missão, seus objetivos e metas
você deverá estar orientando precisamente sua equipe, comunicando-os,
motivando-os e avaliando-os, constantemente, corrigindo seus rumos para
alcançar a vitória e o sucesso que você merece. HOJE E SEMPRE!

Marcos Weber é especialista em Gestão e Desenvolvimento de RH,
Formatação de Franchising, Marketing, Vendas, Promoções e Atendimento
em Serviços
Fonte: http://www.quebrandobarreiras.com.br


Você está a caminho do trabalho, dirigindo sossegadamente seu carro, quando de repente tem um insight brilhante para a solução de um complicado problema da empresa. O que acontece depois?

1. Super entusiasmada, compartilha a idéia para os colegas mais próximos assim que chega ao escritório.

2. Pede uma reunião com seu superior para falar da solução e não comenta absolutamente nada até lá. Vai que algum espertinho “rouba” sua idéia...

Eu não me surpreenderia que você tenha escolhido a segunda alternativa. As empresas são ambientes altamente competitivos, onde o colega da mesa ao lado é, em última análise, um concorrente em potencial ao cargo que você almeja. Sendo assim, por que entregar de bandeja uma idéia sensacional para alguém que poderia usá-la para levar algum tipo de vantagem sobre você, não é mesmo?

Pelo mesmo motivo, você talvez preserve só para si certas “informações estratégicas” que possui e conhecimentos e experiências que adquiriu com muito esforço. Compartilhar aquilo que você tem de mais precioso significaria anular seu “diferencial competitivo”, certo?

Pois é. Talvez você, como aliás muita gente, pense assim. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Deveria haver mais confiança entre as pessoas.

É verdade que, neste mundo competitivo e cheio de ameaças à nossa segurança, ninguém é desconfiado porque quer. As circunstâncias nos levam a estar sempre na defensiva para não ser prejudicadas. Mas você já parou para pensar o quando a falta de confiança pode afetar sua carreira? Garanto a você que afeta, não só a carreira como a vida em geral. Esse é o tema de meu mais novo livro, Confiança – A Chave para o Sucesso Pessoal e Empresarial, em co-autoria com o consultor espanhol José María Gasalla, da Integrare Editora.

Hoje, as empresas precisam que as pessoas interajam intensamente, troquem informações e compartilhem conhecimentos. Isso é uma das condições necessárias para a construção do aprendizado contínuo e do ambiente favorável à inovação, fatores decisivos para o sucesso no mundo dos negócios.

Agora, se você vive de pé atrás com as pessoas e não interage plenamente com elas, o quanto participará desse intercâmbio? O quanto poderá se desenvolver com ele, já que intercâmbio é por definição uma via de mão dupla, na qual a gente dá e também recebe? Você talvez esteja questionando: “Mas por que eu tenho de confiar enquanto o resto do mundo desconfia? Serei eu a ovelha no meio dos lobos?”

Esse raciocínio tem lá a sua lógica, mas é por causa dele que ninguém ousa confiar mais. Um não confia no outro por achar que o outro não confia no um, e assim se vai. Mas se ninguém quebrar esse círculo vicioso, jamais sairemos dele.

Que tal encarar o desafio de confiar mais? Comece a fortalecer vínculos de confiança aos poucos, com pequenas coisas, com pessoas mais próximas. Abra-se cada vez mais para compartilhar o que sabe e colaborar com os outros. Tenha certeza de que muitas pessoas retribuirão essa atitude e passarão a confiar mais em você, compartilhar o que sabem e colaborar com você. E você será muito enriquecida com isso – além, é claro, de se sentir muito mais confiante!

A propósito, se você compartilhar com os colegas aquela idéia brilhante, é possível que alguém veja um ponto fraco nela e ajude você a aprimorá-la. Ou quem sabe alguém complemente a idéia e ela fique ainda melhor. Então você não irá sozinha à direção da empresa, mas acompanhada de colegas, e aquela idéia não será apenas uma idéia, mas o projeto de uma equipe.

Por Leila Navarro
Fonte: http://www.leilanavarro.com.br

A melhoria contínua do auto-engano

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Há empresas que mais parecem estar engajadas num processo de melhoria contínua do auto-engano. Elaboram orçamentos que sabem que jamais serão cumpridos. Fazem planejamentos estratégicos que não serão seguidos, nem mesmo tentados. Estabelecem metas e objetivos inalcançáveis para marketing, vendas, produção, etc.
Na verdade, a impressão que tenho é que as pessoas riem do que elas próprias elaboram, planejam e escrevem. Pensam estar enganando seus chefes, diretores, matrizes ou sei lá quem, mas na verdade estão enganando a elas mesmas. Fazem o que eu chamo de melhoria contínua do auto-engano.
Há profissionais que também são especialistas em auto-engano. São os vendedores que imaginam não precisar visitar clientes e que basta lhes enviar tabelas de preços via e-mail. São diretores, gerentes, supervisores que acreditam pode dirigir, gerenciar e supervisionar sem sair de seus gabinetes ou salas. São chefes em geral que não participam do recrutamento e da seleção de seus colaboradores, delegando integralmente a tarefa para o RH. São profissionais que acreditam poder ter sucesso sem estudar, sem se aperfeiçoar, sem se atualizar. São aqueles que acreditam poder enganar, mentir, ludibriar e ainda vencer no longo prazo. São aqueles que riem dos outros, quando na verdade deveriam chorar por si mesmas. Essas pessoas todas - e outras mais - são as especialistas em melhoria contínua do auto-engano.
A verdade é que todos nós estamos muito cansados desse auto-engano que não nos tem levado nem à motivação, nem ao sucesso.
Pense nisso. Sucesso!

Luiz Almeida Marins Filho
Fonte: http://www.anthropos.com.br

Competência

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


Tudo o que uma pessoa faz bem é resultado do desenvolvimento de sua competência. Se você quiser ser um bom pai, vai ter de expandir sua competência. Se quiser ser um empresário, também. Quando a pessoa pensa que a habilidade vem pronta, a frustração vai estar por perto.

A competência, por sua vez, é associada a três habilidades: estudo, treino e continuidade.

O estudo é fundamental para que você não gaste tempo inventando a roda ou repetindo os erros dos outros.

Muitos freqüentadores de minhas palestras me perguntam por que não conseguem estudar. Eu sempre digo:

"Você não consegue porque, no fundo, é orgulhoso. Não acha quem possa lhe ensinar o que não saiba". As pessoas felizes têm a humildade de aprender com os outros, evitando os erros que eles já cometeram.

Tudo na vida é resultado de treino. Só adquirimos a competência assim. Se você é um grande cirurgião, você treinou arduamente para isso.

Mas, cuidado, esse processo não se resume apenas às coisas positivas; as negativas também estão incluídas. Os hipocondríacos, por exemplo, dedicam a vida inteira à procura de sintomas desagradáveis em seu corpo até que se tornam experts.

Vivem lendo bulas de remédio e tudo o mais que aparecer a respeito de doenças. Eles também conversam e pensam sobre enfermidades o tempo todo.

Há algum tempo, ouvi uma entrevista do Zico que falou que as pessoas ficavam espantadas ao virem ele treinando mais tempo que os outros , pois pensavam : "Para quê, se ele já é um dos melhores do mundo?"

Tempos depois, eu descobri que ele era o melhor do mundo porque treinava mais que os outros.

A competência também requer continuidade. Não adianta ser bom apenas por um dia. Tem de ser sempre.

Não adianta começar milhares de cursos, é preciso completá-los. Não adianta atender maravilhosamente bem um cliente e ser desatento com os outros.

Não adianta um único diálogo sensacional com o filho e distanciamento o resto do ano.

Quem consegue ser bom todos os dias, depois de um tempo, fica ótimo. Muitos processos de educação não dão resultados por falta de continuidade. As pessoas competentes concluem a trajetória a que se propuseram cumprir."

Adaptado de um texto do Roberto Shinyashiki

Silvia Osso
Fonte: http://www.otimismoemrede.com

METÁFORAS DO MARKETING

sábado, 13 de fevereiro de 2010


A formulação de planos de marketing é sobremaneira influenciada pelos modelos mentais daqueles responsáveis pela tomada de decisões. Um modo de nos aprofundarmos neste assunto é observarmos as principais metáforas do marketing. Como salienta Gareth Morgan, autor do livro Imagens da Organização, "usamos a metáfora sempre que tentamos compreender um elemento da nossa experiência em face de outro. Assim, a metáfora prossegue por meio de afirmações implícitas e explícitas de que A é (ou parece) B. Quando se diz que 'o homem é um leão', usa-se a imagem do leão para chamar a atenção dos aspectos do homem parecidos com o leão".

Metáforas

Deste modo, ao identificarmos as principais metáforas do marketing, ampliaremos nossa compreensão sobre esta atividade e nos tornaremos mais aptos a formular estratégias de marketing mais efetivas. São cinco as principais metáforas do marketing.

-A primeira delas, e a mais óbvia, é ver o marketing como uma guerra.
O mercado é um campo de batalha, os concorrentes são os inimigos e o território a ser conquistado são os clientes. As estratégias formuladas a partir dessa metáfora visam aniquilar a concorrência com ataques violentos, sem um limite claro para o uso dessa violência. Os clientes assim conquistados tornam-se reféns dessas empresas - as outras opções foram duramente enfraquecidas.

- O marketing pode ser visto também como disputa de poder entre empresas e entre empresas e clientes.
As estratégias visam submeter a outra parte à vontade da empresa. Os monopólios, oligopólios, monopsônios e oligopsônios utilizam-se nitidamente dessa estratégia. Novamente, os clientes não têm outras opções, vêem suas necessidades e desejos pouco satisfeitos e, provavelmente, deixarão a empresa quando obtiverem outras opções.

- As ações de mercado podem ser também vistas como passos de um jogo.
Neste, existem regras claras e as estratégias visam tão-somente a superação dos rivais. Normalmente, esta estratégia traz benefícios aos clientes - como preço mais baixo -, mas podem enfraquecer os jogadores - margens de lucro menores, por exemplo.

- A quarta maneira de ver o marketing é pela idéia de troca. Esta idéia é considerada por muitos autores a base do marketing. As estratégias formuladas visam a satisfação das partes. Deve-se identificar o que a outra parte deseja para fazer sua oferta e, em contrapartida, receber o que a empresa deseja. A troca também pode ser vista entre empresas, através de joint-ventures, alianças estratégicas, etc.

- Finalmente, a quinta metáfora refere-se à idéia de comunidade.
As estratégias formuladas visam a criação de interdependência. As empresas fazem parte de um sistema social e devem preocupar-se com o bem-estar dos demais envolvidos - não só os acionistas, como também os funcionários, os clientes e a comunidade em geral. Devem eliminar suas atividades que trazem danos ao sistema e incentivar as benéficas.

Conclusões

Algumas considerações finais devem ser feitas:
- A utilização das duas primeiras metáforas tende a trazer resultados no curto prazo, mas podem criar dificuldades para o futuro da empresa, pois não visam a criação de lealdade do cliente;

- A terceira metáfora, embora desenvolva nos clientes a preferência por seu produto, não necessariamente cria lealdade e pode trazer prejuízos para a ação da empresa;

- As duas últimas metáforas voltam-se para o longo prazo, pois visam, mais do que as outras, a criação de lealdade no consumidor, seja por uma melhor identificação de suas necessidades e desejos, seja pela criação de laços emocionais;

- Finalmente, não existe uma metáfora melhor que outra; as estratégias devem ser formuladas de acordo com os desafios de mercado de cada empresa e de acordo com as preferências de seus dirigentes.

Por JOÃO BAPTISTA VILHENA
OBS. Material retirado dos programas do INSTITUTO MVC Engenharia Comercial e Marketing de Relacionamento.
Fonte: http://www.guiarh.com.br

A Arte de Vender é Inovar

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


Tomar decisões sobre inovações significa assumir riscos e todo executivo ou gerente de vendas sabe desta realidade. Por que as boas empresas olham e incentivam esta cultura?
Num mundo em que a velocidade das transformações é cada vez maior, empresas que não forem inovadoras, ou melhor, regularmente inovadoras, tendem a perder participação de mercado e conseqüentemente sua liderança. Sabemos que o objetivo de toda e qualquer empresa é conquistar novos clientes, reter e manter seus melhores e potenciais clientes e obter lucro.
Agora faça um pequeno exercício: Como sua empresa e seus concorrentes perseguiam estas metas ?
Se a sua resposta foi aumentar a prosperidade pela perseguição da melhora da eficiência, cortando custos e praticando processos administrativos de reengenharia, just in time, entre outras, você tem um problema pode ter certeza.
Embora estes objetivos não se tenham modificado ao longo do tempo, a forma como eles ocorrem efetivamente está alterada. No cenário competitivo atual, não se consegue gerar mais lucro sem criar novas receitas, e para isso faz-se necessário inovar.
Quando pensamos na arte e significado da inovação, podemos afirmar que não se limita ao produto pois ela pode surgir no processo, na gestão, na abordagem ao mercado. E é sobre esta última que gostaríamos de tecer comentários.
Um dos pilares da inovação é a orientação e perfil de uma equipe de vendas talhada para perseguir de forma consistente estes objetivos. Estes vendedores não se preocupam apenas com a obtenção de pedidos e ou contratos de um determinado período, eles estão efetivamente pensando sobre qual produto venderá para o cliente nos próximos cinco anos, porque, se não pensar assim, ele enfrentará graves dificuldades quando chegar a época.
Para isso é preciso que além do perfil técnico forte, da experiência e conhecimento do mercado, se processe uma mudança de mentalidade na forma de se relacionar. Será mandatário que eles se embrenhem nos corredores de seus clientes, obtendo informações com todas as áreas e departamentos, sejam de engenharia, marketing, finanças, logística e etc. resultado destes contatos e observações é que serão os insumos da inovação. Somente por meio deste processo e metodologia de vendas é que as empresas poderão estar introduzindo novos produtos que solucionem as necessidades e desejos de nossos clientes.
Assim sendo, podemos deduzir que a habilidade de ouvir o mercado é a real vantagem competitiva, o Santo Graal das empresas pois permite o desenvolvimento da capacidade de questionar premissas, fundamental para o descobrimento de novos mercados. Formar uma equipe de vendas com estas características não é coisa rápida, demanda muito tempo e treinamento, isto é, a necessidade de desenvolver um estilo próprio de vender. É preciso criar uma cultura de pensamento de longo prazo para que se possa adquirir a competência de enxergar mais longe, e por isso mesmo, desenvolver habilidades e características de relacionamento, que os ajudarão a conseguir mais facilmente a transformar as informações em idéias e estas em riqueza e lucros para as empresas.
Vale notar que será preciso investir recursos e tempo na adoção desta filosofia, porque esse processo de transformação exige recursos ininterruptos e demora alguns anos para que os resultados comecem a aparecer. No entanto, pode estar certo de que vale a pena.


Cláudio Goldberg,
Consultor do do MVC - Instituto MVC
www.guiarh.com.br/mvc.htm

São Tantas Emoções Desperdiçadas

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



Empresas ignoram complexidade humana e lideram equipes sem resultados

Problemas pessoais devem ficar da porta pra fora. Essa sempre foi a ilusão das empresas sobre as emoções de seus funcionários. Acreditar que uma barreira física possa impedir alguém de sofrer ou de ser feliz é levar muito a sério o ditado popular “o que os olhos não vêm o coração não sente”. Pura ingenuidade, mas é o que acontece. Os gestores acreditam que terão o máximo desempenho de sua equipe sem navegar pelo desconhecido mundo das emoções.
Em seu novo livro, o psicólogo Milton de Oliveira volta ao tema que o tornou um dos mais provocativos consultores de empresas desde a década de 1970. Autor de cinco livros sobre gestão de pessoas nas organizações, Oliveira não teve qualquer dúvida sobre manter as emoções como fio condutor de seu trabalho depois que conheceu as pesquisas do prêmio Nobel de Química de 1977 o russo Ilya Prigogyne, conhecido por defender a Teoria do Caos, na qual não há certezas sobre os acontecimentos, apenas hipóteses. O cientista não aceitava a teoria mecanicista que defende que a organização é formada por engrenagens e que a sua máxima eficiência dependerá da avaliação detalhada do funcionamento delas. O interesse pela teoria anti-mecanicista do cientista russo fez Milton de Oliveira marcar, no final da década de 80, um encontro na universidade belga em que ele lecionava. Diante do grande estudioso, o psicólogo brasileiro logo sacou a pergunta que o deixaria sem fala: o amor é uma reação termodinâmica (estudo do movimento da energia e como ela cria movimento)? A provocação inédita ia ao encontro do pensamento de Prigogyne e rendeu uma boa conversa. Quando embarcava de volta, Oliveira teve a certeza de que era preciso mudar o pensamento da gestão de pessoas no Brasil.
A tarefa de falar de emoções no ambiente corporativo é difícil, mas quando o Milton me convidou para ajudá-lo a formatar o novo livro, não tive dúvida que o projeto era apaixonante. Já com dezenas de páginas escritas, nas quais ele tentou resumir seus principais pensamentos sobre o assunto, iniciamos nossa parceria. Foram muitas horas de entrevistas e debates acalorados que resultaram no livro “Emoção, poder e conflito nas organizações – líderes estão despreparados para lidar com as pessoas”. Minha experiência como jornalista de negócios, permitiu que encontrássemos uma boa forma para dizer o que as empresas precisam saber para gerir suas equipes com mais eficiência. A obra nascida sob os fundamentos da ciência contemporânea acabou se tornando uma agradável leitura para gestores e empresários, cada vez mais sem tempo para refletir sobre as práticas gerenciais.
O estudo da mente humana, um dos ramos mais recentes da ciência, alcançou resultados impressionantes nas últimas três décadas. No entanto, o ensino da Psicologia continua batendo nas mesmas teclas de quando não tínhamos os avanços da nanotecnologia. Estudos atuais e detalhados da mente humana indicam que o nosso cérebro é muito mais complexo do que se pensava e que neurônios se recuperam, sim. E ainda que uma parte do cérebro seja afetada por qualquer trauma, as células realizam uma nova combinação de talentos deslocando funções para outras áreas a fim de manter o equilíbrio.
A idéia trazida pela Teoria do Caos, que indica que acontecimentos complexos como o comportamento humano sofrem muito mais influências do que os cientistas mecanicistas poderiam admitir, deve ser o ponto principal de qualquer modelo de gestão de pessoas. A educação formal que recebemos - em casa, na escola e na empresa - causa menor impacto que nossas vivências e, por isso, somos seres únicos e emocionalmente ricos.
Tentar gerir pessoas usando ferramentas mecanicistas é reduzir as possibilidades de inovação e personalização que são naturais em nós. A estrutura hierárquica adotada pelas empresas, oriunda do militarismo, engessa o desenvolvimento de uma equipe e a potencialidade de seus resultados. A medicina, por sua vez, herdou da Igreja a influência que estabeleceu a divisão entre corpo e espírito, quando, nada acontece na mente que não passe pelo corpo – a casa das emoções.
Estudar as emoções é um desafio, pois não dá para rastrear o impacto físico que elas provocam. Cada emoção vivida gera milhares de reações infinitamente microscópicas (nano reações) que se espalham pelo nosso corpo provocando mudanças e impactos que jamais saberemos. Lembrando a conversa de Milton de Oliveira com o químico russo ganhador do prêmio Nobel, as emoções são reações termodinâmicas que mudam nossos sentimentos, pensamentos e também nosso corpo. Para o psicólogo Milton de Oliveira, o Câncer, por exemplo, é resultado de reações termodinâmicas geradas por emoções como a raiva e o remorso. É por isso que os gestores deveriam se preocupar em criar um ambiente organizacional em que a alegria seja a emoção mais forte e constante.
As empresas precisam estar atentas às inevitáveis mudanças que seus funcionários vão sofrer ao longo da vida e saber explorá-las, deslocando esse funcionário de setor ou dando a ele novas funções. Fazer isso será uma decisão inteligente. É pela mesma razão que planejamentos estratégicos podem não resultar em nada, porque eles dependem das pessoas para serem realizados. E se o gestor não souber se comunicar, a idéia maravilhosa poderá naufragar.
Acreditar que a emoção atrapalha o raciocínio humano é um atraso em relação ao que a ciência vem nos mostrando, pois a lógica depende da emoção para ser expressa, enquanto a emoção dispensa qualquer ajuda. Convido você a ler o livro que já está nas livrarias de todo o país e na internet (www.comartevirtual.com.br). Compartilhe conosco a sua experiência sobre gestão de pessoas e vamos nos emocionar juntos com os resultados que esta obra poderá provocar no seu modo de ver a empresa e suas equipes.

Inácia Soares, jornalista e apresentadora do programa Mesa de Negócios, o mais antigo da TV mineira, exibido na TV Horizonte, professora do MBA Pitágoras, palestrante e coautora dos livros “Emoção, conflito e poder nas organizações” (Editora Com Arte/2009) e “Do Porteiro ao presidente” (Editora Com Arte/2009).
inaciasoares@mesadenegocios.com.br

Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br


Ele:
Faliu no negócio com 31 anos.
Foi derrotado numa eleição para o legislativo aos 32 anos.
Faliu outra vez no negocio aos 34 anos.
Superou a morte da namorada aos 35 anos.
Teve colapso nervoso aos 36 anos.
Perdeu a eleição para o Congresso aos 43, 46, 48 anos.
Perdeu a disputa para o Senado com 55 anos.
Fracassou na tentativa de vice presidente aos 56 anos.
Perdeu uma disputa senatorial das 58 anos.
Foi eleito presidente dos Estados Unidos aos 60 anos – Abraham Lincoln.
Thomas Edison após ter tentado 9.999 vezes aperfeiçoar a lâmpada e não ter conseguido alguém perguntou-lhe: Você vai ter dez mil fracassos? Ele respondeu: Não falhei.Acabo de descobrir outra maneira de não inventar a lâmpada elétrica. Tinha descoberto outras ações com resultados diferentes. Que sucesso!

“O desenvolvimento pessoal exige duas coisas: a admissão de que você não
sabe tudo aquilo que precisa saber para progredir, e o compromisso de
começar a aprender o que é preciso” – Dr. Walter Doyler Staples

Uma curiosidade: Em criatividade não existem erros e sim ensaios e resultados.

Por: Maria Inês Felippe
Fonte: http://www.mariainesfelippe.com.br

O que é inclusão digital?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


Inclusão digital e o combate à exclusão social e econômica estão intimamente
ligados, em uma sociedade onde cada vez mais o conhecimento
é considerado riqueza e poder. Se há um consenso a respeito
do que é inclusão digital é o de que o desenvolvimento socioeconômico e político
deste início de século XXI passa também pelo domínio das chamadas TICs
— tecnologias de informação e comunicação.
Como escreveu o professor Manuel Castells, da Universidade da Califórnia,
Berkeley, em seu livro A Galáxia da Internet (2001: 269):
Desenvolvimento sem a Internet seria o equivalente a industrialização
sem eletricidade na era industrial. É por isso, que
a declaração freqüentemente ouvida sobre a necessidade de se
começar com “os problemas reais do Terceiro Mundo” — designando
com isso: saúde, educação, água, eletricidade e assim por diante
— antes de chegar a Internet, revela uma profunda incompreensão
das questões atuais relativas ao desenvolvimento. Porque,
sem uma economia e um sistema de administração baseados
na Internet, qualquer país tem pouca chance de gerar os recursos
necessários para cobrir suas necessidades de desenvolvimento, num
terreno sustentável — sustentável em termos econômicos, sociais
e ambientais.
A inclusão digital deve favorecer a apropriação da tecnologia de forma
consciente, que torne o indivíduo capaz de decidir quando, como e para que
utilizá-la. Do ponto de vista de uma comunidade, a inclusão digital significa apli-
car as tecnologias a processos que contribuam para o fortalecimento de suas
atividades econômicas, de sua capacidade de organização, do nível educacional
e da auto-estima de seus integrantes, de sua comunicação com outros grupos, de
suas entidades e serviços locais e de sua qualidade de vida.
Iniciativas de promoção da inclusão estariam, então, diretamente relacionadas
à motivação e à capacidade para a utilização das TICs de forma crítica e
empreendedora, objetivando o desenvolvimento pessoal e comunitário. A idéia
é que, apropriando-se destes novos conhecimentos e ferramentas, os indivíduos
possam desenvolver uma consciência histórica, política e ética, associada a uma
ação cidadã e de transformação social, ao mesmo tempo em que se qualificam
profissionalmente.
É neste contexto que propomos discutir a inclusão digital e as ações de
responsabilidade social das empresas.
Doar computadores, periféricos e recursos financeiros, prover a conectividade
e encorajar o voluntariado interno são apenas algumas formas de promover
a inclusão digital como ação de responsabilidade social. Incentivar a produção
e a troca de conhecimento nas comunidades localizadas na área de entorno
da empresa; fornecer dicas profissionais, compartilhar experiências, elaborar projetos
em conjunto; incentivar e influenciar a busca de auto-sustentabilidade das
comunidades; incentivar o empreendedorismo e fornecer apoio tecnológico também
são, hoje, valiosas ações corporativas que contribuem para a prática da responsabilidade
social, favorecendo a inclusão digital e, conseqüentemente, a social.
Do ponto de vista de uma empresa com responsabilidade social, investir
em programas de inclusão digital significa entender “solidariedade” não só como
mero conceito assistencialista, mas como promoção de oportunidades para a
produção e a disseminação de conhecimento e renda.

Cristina De Luca
Fonte: http://api.ning.com


1 INTRODUÇÃO

A maioria da empresas nacionais, principalmente micro e pequenas, não possuem qualquer estabelecimento de metas e objetivos. Alem de não implementar tais objetivos e metas, muitas não compreendem sua importância para a organização. Seus colaboradores e os próprios proprietários não sabem para onde e como a organização está indo. Estabelecer a missão e a visão de uma organização é estabelecer um caminho a seguir e um sonho a alcançar. Este artigo não pretende ensinar a elaborar tais metas, mas sim ajudar a compreender a importância que elas representam para o sucesso de qualquer organização.


2 CONCEITOS

Para Porto (2008), as maiorias das organizações ainda tratam de missão e visão como palavras sinônimas. Ao longo desde artigo esclarecerei suas diferenças, impactos e importância para as organizações.


2.1 MISSÃO

Para Andrade (2002), a missão de uma organização dever definida para satisfazer alguma necessidade do ambiente externo e não simplesmente em oferecer um serviço ou produto. Portanto para definir a missão de uma organização algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual o nosso negocio? Quem é o nosso cliente? Que satisfação ele quer ao comprar nosso produto?

Já Porto (2008), define que a missão representa a razão de existência de uma organização. Para isso a missão deve abranger o propósito básico da organização e a transmitir seus valores a funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade.

Jesus (2008) ainda completa, que a missão de uma empresa está intimamente ligada não somente ao lucro, mas ao seu objetivo social. Toda missão dever nortear os objetivos financeiros, humanos e sociais da organização.


2.2 VISÃO

Andrade (2002), também define que visão de uma organização dever ser a situação futura desejada a longo prazo, dever ser uma meta ambiciosa, e servir como um guia para a definição dos objetivos e a realização da missão.

Para Zacharias (2008), simplesmente descreve que visão é o sonho da organização, é o futuro do negocio e onde a organização espera estar nesse futuro.

Para Jesus (2008), a visão dever ser um conjunto de convicções e compreensões para onde dever seguir a organização, e como serão tratados os recursos materiais e humanos nessa trajetória. É a visão que determina os objetivos de investimento, desenvolvimento, trabalho, estratégias para alcançar o sucesso da organização.


3 IDENTIFICAÇÃO DA MISSÃO

Para Andrade (2002), antes de definir a missão da empresa é necessário analisar as necessidades dos consumidores, seus desejos, e os produtos que serão oferecidos para satisfazer essas necessidades. A missão dever estar orientada para o exterior da organização, nas necessidades da sociedade e dos seus indivíduos.

Andrade (2008) ainda conclui que a missão dever ser voltada para um futuro a longo prazo, dever ter credibilidade, e todos os que trabalham na organização devem conhecê-la, compreende-la, vivê-la e sentir-se atraídos e comprometidos com seus objetivos. A missão dever ser simples, clara e direta, não podem de forma alguma confundir o individuo e causar-lhe duvidas.


4 DEFINIÇÃO DA VISÃO

Para Porto (2008), visão deve estar alinhada como os valores centrais da organização. Ou seja, são os princípios essenciais e duradouros da organização. A organização precisa voltar seus olhos para dentro da própria organização para definir a visão, portanto um observador externo não pode considerar como certo ou errado a visão desta organização. A visão tem que ser inspiradora e impulsionadora, ela dever gerar uma energia positiva para seus colaboradores. Visões com foco financeiros não costumam trazer estimulo e criatividade para a organização, o mesmo vale para a liderança e participações de mercados onde a organização atua. A visão será bem definida quando a resposta, “o que queremos criar?” for respondida.


5 SUAS IMPORTÂNCIAS PARA AS ORGANIZAÇÕES

Para Porto (2008), qualquer organização seja publica ou privada, seja grande ou pequena, necessita compreender sua missão no mercado e a partir disso estabelecer sua visão para dentro de seus padrões. È importantíssimo respeitar suas características, pois assim poderá encontrar soluções que ajudam a desenvolver e reforçar a sua qualidade organizacional e de seus produtos. Os produtos e serviços são os caminhos pelo qual a organização leva para a sociedade a sua missão e a visão orienta o processo de criação deste caminho, estimulando o rompimento com a situação atual e o estado futuro desejado.

Porto (2008) ainda define que é de fundamental importância monitorar e compreender as necessidades de mudanças comportamental da sociedade. Da mesma forma é necessário que a missão seja respeitada e que a pressão emocional pertinente às visões desafiadoras seja suportada.


6 ESTUDO DE UM CASO - VALE

De acordo com o site Vale (2008), a missão da empresa é representada da seguinte forma. “Transformar recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável”. Podemos ver que em momento algum a empresa coloca em sua missão os produtos que produz como ferro, alumínio, bauxita e outros, mas sim a razão da existência da empresa Vale, que é a mineração. Ela também não coloca em sua missão que obter lucro é seu principal objetivo, mas que seu principal papel é transformar em riqueza os seus produtos, para um desenvolvimento continuo e sustentável da organização.

O mesmo site ainda coloca a visão da empresa, “Ser a maior empresa de mineração do mundo e superar os padrões consagrados de excelência em pesquisa, desenvolvimento, implantação de projetos e operação de seus negócios”. Por se tratar de uma empresa multinacional, a Vale necessita de uma visão globalizada, por isso ser a maior mineradora do mundo pode ser um objetivo tangível. Mas simplesmente ser a maior do mundo não é o bastante. Com a concorrência de grandes outras empresas, a Vale precisa investir em novos projetos e desenvolvimento de novas pesquisas, para não se tornar ultrapassada, perante suas concorrentes. A Vale deixa isso bem claro para seu colaboradores e acionistas pois nos últimos anos vem investindo maciçamente em aquisições e desenvolvimento de novas técnicas e modernização de equipamento.


7 CONCLUSÃO

Pode se concluir com esse artigo que a importância do estabelecimento de metas e objetivos como a missão e a visão de uma organização, vai além de simplesmente escrever algumas linhas e coloca-las no site ou mural da empresa. A criação da missão e visão da organização tem que ser definida de forma que todos os envolvidos no processo, funcionários, acionistas, fornecedores e sociedade, compreendam a sua importância e coloquem em pratica sua filosofia. È dever do gestor, cobrar para que essas metas e objetivos sejam alcançadas...

Por: Carlos Eduardo da Costa
Fonte: http://www.administradores.com.b


Concorrência e ética podem parecer situações opostas, como se uma repelisse a outra automaticamente, e as empresas que se utilizam da concorrência para deixar de lado a ética acabam pagando um preço muito alto com relação à sua imagem no mercado.
A ética está ligada diretamente aos valores, e não há como ter ética em uma área, seja da organização ou da vida pessoal, e em outra deixá-la de lado, então o concorrente também está ligado diretamente aos valores que sua empresa prega.
Lidar com os concorrentes é uma tarefa árdua, mas se você tem de fazê-lo, que o faça da maneira correta, demonstrando que, mesmo disputando um mercado, não há motivos para praticar atos ilícitos e que prejudiquem, no mínimo, a sua organização.
Questões como esta são vivenciadas diariamente, são pontos de vista diferentes, mas se você parar para pensar um pouco verá que não irá fazer o que não é parte de sua cultura pessoal, e também não existe razão lógica que ratifique uma ação desnecessária.
E isto também ocorre com seus clientes, você, com absoluta certeza, não gosta daquele que denigre sua imagem, que faz mau uso dos seus produtos ou serviços e que vive falando mal de tudo o que sua empresa é, mas não há motivos para fazer com este cliente o que ele faz com sua organização, porque se você fizer o mesmo estará apenas dando provas para que ele continue a fazer o mesmo.
Da mesma maneira com a qual você lida com as pessoas é possível que o faça com sua empresa, pode parecer estranho, mas ao dar um tratamento exemplar você evita problemas futuros, principalmente quando um consumidor fica insatisfeito por não receber um tratamento no mesmo nível que ele se refere à sua organização, pois sempre há outros consumidores que irão saber se a sua empresa age corretamente com seus clientes.
Este relacionamento, com concorrentes ou consumidores, é o que pode diferenciar sua organização no mercado, que traz resultados melhores ao longo do tempo, construindo uma imagem organizacional positiva e que reflete o ambiente interno.
E então pode-se ver como a cultura de uma organização influencia diretamente todas as suas áreas, até chegar ao consumidor, e que esta influência pode, e deve, ser positiva, mas nem sempre o é.
Ao falar da ética com relação aos concorrentes você pode até imaginar que esta concorrência não é exercida de forma leal, mas se você for tomar como parte as ações erradas de alguém para agir é possível que em breve a sua própria imagem estará desgastada.
E desta maneira os valores são medidos pelos consumidores, a imagem da organização tem influência direta das medidas realizadas pelo mercado consumidor, e você pode começar a perceber que algumas ações não valem a pena.
A melhor forma de saber, ou medir, como está sua relação com o mercado e os concorrentes, é utilizar-se pesquisas para conhecer a opinião dos consumidores com relação às práticas de sua organização e que estas refletem diretamente sobre as pessoas que ali prestam seus serviços, desde a manufatura até o ponto de vendas.

Por Rafael Mauricio Menshhein
Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br

Como fazer a diferença

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


Eu costumo definir os empreendedores como aquelas pessoas que fazem a diferença, que não se contentam com a mesmice e procuram deixar sua marca, criando oportunidades e inovando em seus negócios. Você pode questionar a definição e afirmar que é extremamente subjetiva, pois fazer a diferença para uns não significa o mesmo para outros. Eu concordo e acho que realmente não é simples. Este tem sido um tema sobre o qual tenho me dedicado, em conjunto com alguns pesquisadores, em um estudo abrangente sobre o que pensa e como age o empreendedor de sucesso.

Aí surge mais uma definição complicada. Quem é o empreendedor de sucesso? O Seu Manoel da padaria da esquina, que chegou aqui como imigrante, sem recursos e muito sonho e hoje se estabeleceu, conquistando uma respeitável clientela? Ou seria aquele empreendedor famoso, que construiu várias empresas do nada e hoje é referência em seu setor de atuação? Eu poderia complicar ainda mais incluindo pessoas não necessariamente ligadas ao mundo do negócio próprio, os empreendedores corporativos, e ainda aqueles esportistas que enfrentam grandes desafios e buscam a realização de outra forma.

Na verdade, buscar uma métrica única para definição de sucesso como empreendedor é algo muito complicado. Por outro lado, sem referências e métricas ficaria ainda mais difícil encontrar exemplos de sucesso para serem seguidos. E nós precisamos destes exemplos, pois motivam, inspiram e indicam o caminho para os iniciantes e mesmo os mais experientes.

No estudo que estamos realizando há mais de 3 anos temos encontrado algumas respostas bastante interessantes e que comprovam muito do que consta na teoria empreendedora. Por outro lado, alguns achados têm colocado em evidência mitos comumente relacionados aos empreendedores de sucesso. A conclusão acerca destes resultados deverá ser apresentada no início de 2007 em forma de novo livro, mas posso adiantar aqui alguns itens.

Um dos achados intrigantes e que ratifica a teoria refere-se à dedicação ao negócio. Muitos que pretendem criar um negócio têm entre suas motivações a idéia de que terão mais tempo livre, pois serão donos do “próprio nariz”, com autonomia etc. É bem provável que a autonomia será maior, mas o tempo livre será cada vez mais escasso. Mais de 50% dos participantes de nosso estudo responderam que trabalham muito, inclusive em finais de semana. Em contrapartida, a maioria se diz realizada, satisfeita e apaixonada pelo o que faz.

Nos próximos textos vou tratar de outros resultados interessantes de nossa pesquisa. Fazer a diferença não é simples, mas é necessário. O mercado está cada vez mais competitivo e o empreendedor precisa se preparar cada vez mais para buscar vencer. Iniciativa continua sendo importante, mas é preciso unir conhecimento e preparo com a identificação de boas oportunidades. É isso aí.

Fonte: http://www.josedornelas.com.br


É muito triste ver uma pessoa ficar chateada com o mundo ao se deparar com uma dificuldade. É verdade que faz parte da nossa personalidade ter ciúme, inveja, mágoa, ressentimento, mas não podemos deixar que esses sentimentos tomem conta do nosso coração. É fundamental estar sempre com o coração limpo. Deixar no passado as mágoas, os ressentimentos e tudo o que nos impede de trabalhar para realizar nossos sonhos.

É triste ver alguém que permitiu que as decepções dos seus projetos anteriores afetassem o seu coração e o transformassem numa pessoa amargurada ou alguém que, ao ver o concorrente crescer, deixou a inveja tomar conta da sua alma e drenar a energia que poderia levá-lo a conseguir vitórias.

Procure definir no seu íntimo o melhor caminho para a sua vida e mantenha-se dentro dele. Faça o melhor por você e sua carreira, mesmo quando tiver se decepcionado com as pessoas da sua equipe. Compreenda que se sentir ofendido prende você aos problemas, em vez de libertá-lo para crescer.

As pessoas com baixa autoestima procuram destruir as que têm sucesso, ao seu redor. Quando alguém tem inveja de uma pessoa, acaba por considerá-la um obstáculo à própria felicidade. Mas, na verdade, cria para si mesma esses obstáculos.

Aja sempre como um ser especial que reconhece a grandeza que existe em cada um. Destrua o hábito de pensar mal de alguém e procure concentrar sua atenção nas virtudes das pessoas. E, principalmente, faça sempre o que é melhor, sem se preocupar em magoar quem você pensa que o magoou, sem tentar revidar fatos passados de que não gostou e sem achar que os outros são obstáculos que impedem o seu crescimento.

Sua evolução, profissional e pessoal, só pode ser decidida e realizada por você mesmo.

Pense sobre isso!


Um abraço,


Roberto Shinyashiki
Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br

Chefe bom, Chefe mau, Chefe bonzinho

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


Os chefes têm sempre defeitos, nem que seja por desempenharem o papel de chefe que já de si é um defeito para os seus empregados/colaboradores/subordinados, etc... Há sempre qualquer coisa que não está bem neles, quer sejam traços do seu carácter, quer sejam qualidades (ou falta delas) no seu sistema de trabalho e decisões.

Isto é um facto quase universal, todas as pessoas que trabalham e têm chefias, numa determinada altura da sua vida laboral, fazem uma apreciação menos favorável à atitude de quem toma decisões no seu trabalho. E claro que pode haver excepções, mas são raras e só vêm confirmar a regra.

Há muitos tipos de críticos:

Os que falam com razão e apontam boas soluções para melhorar o sistema;

Os que falam sem razão e apontam soluções piores;

Os que criticam muito mas não dizem o que fazer para melhorar.

Os que criticam discutindo abertamente com o chefe;

Os que minam as bases e envenenam, à espera que algum colega tome uma atitude, etc...



Mas também há diferentes tipos de chefes:

Os maus chefes» controladores, desconfiados, ditadores, "picuinhas", manipuladores, "agressivos", criam um clima de desconfiança, de competitividade excessiva e prejudicial entre os seus funcionários/colaboradores;

Os chefes bonzinhos» indecisos, receosos em falhar, receosos de perder o seu cargo, querem dar-se bem com todos os seus subordinados o que causa injustiças, pois acabam por compensar os bons e os maus funcionários;

Os bons chefes » Comportamento assertivo, ouvem as opiniões, decidem quando têm que decidir, encaram as situações mais dificeis assumindo a liderança com naturalidade. Exigentes com os funcionários, mas também com eles. São o mais possível justos nas avaliações do seu pessoal...É claro que seria quase perfeito... Mas mesmo assim existirá sempre alguém que não fica satisfeito.

É um papel tão ingrato o papel de Chefe, que eu ás vezes pergunto-me: Porque é que tanta gente o quer desempenhar???

Fonte: http://caporcoisas.blogs.sapo.pt

Como anda sua motivação pessoal?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


Motivação pessoal é um grande diferencial no trabalho. Muitas vezes, o que separa um profissional bom de outro ruim (ou um excelente de um razoável) não é a universidade que frequentaram, nem as notas que tiveram, nem seu curriculum, mas sim a capacidade de se automotivar.
É evidente que as empresa percebem e sabem deste fato — não é segredo para ninguém. Procuram formas de manter seus funcionários sempre motivados, apresentando desafios adequados, dando incentivos salariais, benefícios, participação nos lucros e promoções. Porém — acontece nas melhores famílias — é comum chegar o dia que o profissional está desmotivado.
Depois de esgotadas as alternativas normalmente usadas pelas empresas citadas anteriormente, se a desmotivação persiste, é hora de agir. É preciso encontrar uma espécie de força interior que nos traga de volta para o patamar usual de motivação. Não podemos deixar a esperança morrer.
Neste quesito, acredito que cada pessoa tem seu próprio arsenal para se motivar. Contudo, é interessante ver ideias novas que costumam funcionar com os outros. Assim, expandimos nossas opções para os momentos de crise.
Relacionei algumas dicas de motivação que já experimentei e tive bons resultados e outras que mantenho disponíveis para quando precisar.
Trace uma meta principal importante. Se você se sente em um beco sem saída, acorda todas as manhãs sem vontade de trabalhar, o que poderia acontecer para que esta realidade mudasse? Trace uma meta ao mesmo tempo realizável e que represente o retorno do seu prazer em trabalhar. Talvez abrir um negócio próprio, mudar de área de atuação, fazer uma nova graduação, ou seja, algo que faça seu coração bater e, exagerando um pouco, seus olhos encherem de lágrimas.
Trace metas parciais menores. É bem provável que sua meta principal não possa ser realizada imediatamente. Se pretende abrir um negócio, precisa fazer o plano de negócio; se deseja mudar de área de atuação, provavelmente fará algum curso na nova área. Determine metas menores que possam ser concretizadas a curto prazo. Isso lhe dará auto-confiança, recobrando um pouco da motivação.
Determine recompensas. Nada mais motivador que a sensação de sucesso. Se você consegue um bom resultado em algo que desejava, terá mais forças para buscar a próxima vitória. Determine recompensas pessoais para cada meta parcial atingida. O sentimento de sucesso será reforçado, motivando para novas conquistas.
Use o método do trabalho em tiros. Às vezes estamos numa situação tão extrema de desmotivação que não conseguimos sequer dar o primeiro passo. Ficamos parados (deitado no sofá e acordando meio dia?) e a inércia nos impede de sair desta situação. A técnica de trabalho em tiros é uma grande aliada nessas horas. Ela acaba de vez com a procrastinação em casos extremos.
Determine as próximas ações. Esta etapa do GTD também evita a procrastinação. Claro que não é o mesmo que aplicar a metodologia Getting Things Done por completo, mas em conjunto com o método de trabalho em tiros, facilita a saída da inércia. Determinar as próximas ações é como um guia de primeiros passos pessoais.
Encontre um parceiro. Encontre alguém que lhe motive. Pode ser um colega de trabalho com quem possa conversar ou alguém para desenvolver trabalhos em equipe. É como numa academia de ginástica. Ir sozinho é muito mais difícil do que ir com um amigo.
Converse com sua família. Apoio familiar em horas difíceis de qualquer natureza é crucial. Não seria diferente com motivação. Converse com sua esposa/esposo/pai/mãe/irmão/irmã, peça opinião, fale o que pensa. O sentimento de conforto dará tranquilidade para tomar medidas bem pensadas.
Leia um livro. Esta é uma dica bem ampla, devido à enorme variedade de tipos de livros. Mas é fato que os livros são aliados poderosos. Você pode buscar um livro mais técnico caso queira aprender algo novo; um romance caso queira abstrair; ou um livro de auto-ajuda para procurar mais dicas que lhe tirem desta situação. Meu conselho é: não seja cético. Eu, por exemplo, repudiava livros de auto-ajuda, até o dia que li A Arte da Felicidade, do Dalai Lama. Estava numa fase bem ruim. Apesar de não ser uma pessoa religiosa, li o livro, adorei e aprendi coisas novas. Por sinal, A Arte da Felicidade não é um livro sobre o budismo, mas sim sobre felicidade e bem estar pessoal. Recomendo.
Pratique um esporte. Eu podia dizer “faça terapia”, mas comigo um esporte funciona bem melhor. O resultado é imediato. Quando praticamos esporte, nos sentimos mais dispostos para tudo. Acordar, trabalhar, conversar, interagir e… praticar esportes. Se você é uma pessoa de terapia, também é uma boa opção.
Mude de emprego. O ideal é que não precisemos recorrer a métodos conscientes de motivação pessoal com frequência. Mas, como diz Steve Jobs, se você acorda todas as manhãs pensando que não fará naquele dia o que gostaria de fazer no último dia de sua vida, esta pode ser a melhor opção. Tenha cautela e evite decisões precipitadas. Se estiver determinado, saiba sair do emprego.

Por; Mandel Souza
Fonte: http://www.romanegocios.com.br

Dez habilidades de um bom líder

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


Sem entrar no mérito se a liderança é uma qualidade nata ou aprendida, eis dez habilidades (ou comportamentos) chave para um bom líder:

Bom Exemplo

Um bom líder deve arregaçar as mangas e participar, não importa a posição que exerça na organização. Participar significa eventualmente descer as escadas e viver a realidade de seus subordinados, conversar com clientes, suar um pouco onde a empresa verdadeiramente funciona.

Paixão

Um líder sem paixão torna-se um empurrador de tarefas ou, se tiver sorte e for organizado, um burocrata que mantém as coisas nos eixos, mas que não gera novos frutos.

Paixão é essencial, pois boa parte do papel do líder é despertar entusiasmo e motivação em seus subordinados, e ninguém é capaz de irradiar uma luz que não possui.

Isso não quer dizer que você deva se tornar um megafone ambulante, pregando os valores da sua companhia como um fanático em uma escadaria, mas que vai transmitir esses valores diariamente, por palavras e ações.

Organização

Uma secretária bem organizada ajuda, mas não o dispensa de definir sua própria disciplina pessoal. A desorganização pessoal, quando refletida na liderança, traz conseqüências piores que uma mesa bagunçada. Gera ruído na definição de metas, no comportamento e no destino da sua equipe.

Delegação

Liderar também significa atribuir responsabilidades as outras pessoas, criteriosamente, e acompanhar seu trabalho e os resultados. Delegar corretamente inclui um conhecimento profundo sobre o trabalho a ser realizado, bem como a capacitação e os talentos pessoais de cada membro da equipe.

Responsabilidade

Ao assumir um cargo de liderança, você se torna responsável sobre a produtividade de outras pessoas. Por isso, além do conhecimento técnico reconhecido que o levou à promoção, agora deverá entender como cada membro da sua equipe atua (ou cada diretor, se estiver na cadeira principal) e agir de acordo com sua capacidade e grau de autonomia, a fim de colher os lucros (ou os danos) do trabalho conjunto.

Comunicação

Esqueça a retórica, um bom líder comunicador é aquele capaz de expressar a clareza do próprio pensamento, o que inclui saber explicar o que deve ser feito, às vezes como deve ser feito e, principalmente, qual a importância da tarefa, em uma escala de relevância ou prioridades.

Como conseqüência da sua organização pessoal, sua comunicação para com sua equipe deve ser precisa, específica e concisa. Por outro lado, um líder desorganizado tende a comunicar-se da mesma forma, gerando ambigüidade quanto às próprias ordens, e muitas vezes a equipe até compreende o que deve fazer, mas tem que improvisar quando ao como, e não tem a menor idéia do porquê.

Coragem e honestidade

O papel do líder vai além de distribuir tarefas e fiscalizar a execução. No dia a dia, muitas vezes seu caráter será posto a prova, pois ele se defrontará com situações onde a saída mais fácil definitivamente não é a correta. Seguir o caminho correto, o que às vezes é dolorosamente oneroso, exige coragem.

Além disso, o líder se torna responsável por sua equipe, o que quer dizer que às vezes terá de defendê-la, seja de um cliente grosseiro, seja de decisões arbitrárias ou francamente mal fundamentadas da cúpula (sim, isso acontece).

Saber ouvir

Boa parte da sua habilidade em seu comunicar bem vem de sua capacidade de ser um bom ouvinte. Manter um projeto organizado e as pessoas empolgadas não resulta de um discurso inflamado, mas do seu poder de ouvir as mais variadas demandas de sua equipe, e gerenciá-las a contento.

Conhecer sua equipe

Os membros de sua equipe não precisam ser seus melhores amigos (provavelmente não serão), mas você irremediavelmente precisa conhecê-los para orquestrar o conjunto. Além de ter ciência da capacitação técnica de cada um, é fundamental conhecer os traços de sua personalidade, como se comunica, o que motiva, e também um pouco de sua história pessoal.

Aprofundar o relacionamento humano é trabalhoso, exige atenção e foco na outra pessoa e, sobretudo, é sua responsabilidade.

Ser também um discípulo

Grandes líderes são também grandes seguidores, seja de outros líderes, seja de grandes idéias. Ser um discípulo injeta no líder aquela parcela fundamental de humildade que o salva de se tornar um arrogante, ou um ditador. Um líder discípulo aprende com mais facilidade das pessoas e das situações ao seu redor, pois se torna capaz de dar um passo além de sua visão e de seu egoísmo.

Neste ponto um chefe se torna um Líder.

Fonte: http://outrolado.com.br