"Recurso humano a disposição do mercado". "Momento de transição de carreira". Não importa o eufemismo usado, a verdade é que aconteceu com você! Seja qual for o motivo, você se encontra DESEMPREGADO!

Em primeiro lugar: mantenha a calma!

Em nossa sociedade, somos julgados pela nossa posição social e profissional. Adotamos o nome da empresa na qual trabalhamos como nosso sobrenome: "sou o João da empresa X". Confundimos o status e benefícios do cargo com nossa personalidade. Por isso é tão difícil aceitarmos a condição de desempregados. De uma hora para outra, perdemos sobrenome, status, poder e reconhecimento.

Mas você deve aproveitar este momento para crescer pessoal e profissionalmente.

É hora de se repensar

A maioria das pessoas não planeja sua carreira. Nós deixamos a vida nos levar. Gosto muito da música "Deixa a vida me levar" do Zeca pagodinho, mas esta frase só é bonita na música. Se você deixa a vida te levar, principalmente na sua vida profissional, dificilmente vai alcançar seus sonhos.

Passamos grande parte de nossa vida no trabalho. Trabalhamos de oito a dez horas por dia. Quando estamos insatisfeitos, acabamos por levar nosso stress para as outras áreas de nossa vida. Quem não é feliz em sua profissão não é feliz na vida. Precisamos encontrar algo que amamos, que nos completa, e transformar isso em nosso trabalho.

Use este momento para repensar a evolução de sua carreira. Seu último emprego trazia satisfação? É o que você quer fazer por mais alguns anos de sua vida? Gostaria de fazer algo diferente? Não é momento de buscar um emprego mais ligado àquilo que você realmente gosta de fazer e que lhe traga satisfação pessoal e profissional?

É hora de usar sua Network

Assim como uma rede de segurança, sua network tem o papel de suportá-lo, de ampará-lo quando você precisa, evitando que você caia. Ou seja, na hora que você mais precisar, como agora que está desempregado, sua rede de contatos vai protegê-lo e ajudá-lo a não cair.

Os nós de sua network são os contatos que você faz em seu cotidiano. O grande erro que a maioria de nós comete é só procurar as pessoas quando precisamos delas.

Quando estamos em uma situação de aperto, lembramos de ligar para aquele amigo que não vemos há muito tempo, aquele ex-companheiro de trabalho que sempre evitamos atender ao telefone.

Uma boa rede deve ser alimentada, tratada e construída não quando você precisa de ajuda, mas sim quando você pode ajudar. Quando você se lembra das pessoas, oferece ajuda, fortalece os nós de sua rede. Quando precisar, as pessoas lembrarão daquilo que você fez por elas.

É hora de conhecer gente nova

Quando estamos empregados, temos a tendência de nos relacionarmos apenas com as pessoas ligadas à nossa atuação profissional. Deixamos de buscar novas amizades, novos contatos e experiências.

Aproveite este momento para abrir seus horizontes. Que tal ser voluntário?

O voluntariado envolve não só a doação do tempo, mas a colocação em prática dos seus talentos e competências na solução de problemas que não são, de forma direta, seus. O voluntariado é uma grande chance de enxergar o mundo de um ponto de vista diferente, de conhecer pessoas diferentes com as quais compartilha uma mesma preocupação social. E elas se lembrarão de você quando precisarem de um profissional diferenciado.

Ou seja, uma grande oportunidade de desenvolver uma rica network.

É hora de se preparar: você estará nesta situação outras vezes

Há alguns anos, as pessoas tinham um só emprego durante toda a sua vida. Quem trocava constantemente de emprego era mal visto pelas empresas. Tinha a "carteira suja". Hoje, é não só comum como até recomendável que o profissional tenha várias experiências profissionais.

Neste mercado em constante mutação, é importante que o profissional crie uma boa imagem, que sirva de referencial para as empresas que o contratarão. Ou seja, ele precisa deixar sua marca em todo projeto que faz.

Profissionais liberais, como médicos, advogados, consultores ou mesmo pedreiros conseguem novos clientes por meio da indicação dos seus antigos clientes. Precisam colocar excelência e qualidade em cada um dos serviços que realizam. Do contrário, não só terão problemas de reclamação, como não conseguiram continuar a trabalhar.

Em outras palavras, precisa construir uma marca pessoal que o destaque dos demais profissionais e que aumente o seu valor no mercado.

E por que não buscamos deixar esta marca de excelência em cada uma de nossas ações pessoais? Por que não pensamos em construir e deixar nossa marca em cada uma das atividades que fazemos no nosso cotidiano?

É hora de não deixar a vida te levar!

Então agora é com você. Não se deixe abater por este momento de transição em sua carreira. Analise sua vida profissional, defina aonde quer chegar, e o que gostaria de fazer no futuro. Aproveite para investir em sua network e conhecer pessoas novas. E saiba que momentos de transição vão acontecer com freqüência em seu caminho. Use-os a seu favor!

Por: Fabiano Caxito
Fonte: http://www.dicasprofissionais.com.br


Imagino que ao ler a pergunta do título, 99,9% dos leitores responderão: Sim. Infelizmente, esta grande maioria estará cometendo o mesmo erro. Analisando este questionamento, temos:

Quanto à elaboração do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) - Para aclararmos esta questão e entendermos um pouco mais sobre este documento, basta irmos ao item 9.3.1 da norma regulamentadora, onde é citado:
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.

Analisando de forma mais detida, temos que - quanto à antecipação de riscos, esta é uma análise prévia dos novos processos e maquinismos a serem implantados. Neste caso, a análise com vistas à segurança do trabalho, só se dá quando a empresa possui uma equipe própria e mesmo assim, havendo o caráter impositivo por parte da direção.

Já o tópico relativo ao reconhecimento de riscos, esta atividade é comumente realizada pelas consultorias, que vão até o local e buscam, através de sua expertise, verificar os riscos existentes.

O estabelecimento de prioridades e metas de avaliação, bem como a própria realização da avaliação dos riscos, por sua vez, depende diretamente da empresa, pois envolve custos de exames, inclusive laboratoriais, envolvendo assim a necessidade de prever e disponibilizar recursos junto à estrutura de custos da empresa.

Quanto à implantação das medidas de controle e à avaliação da eficácia das medidas adotadas - Além de depender de estudo técnico, há a necessidade da empresa disponibilizar recursos financeiros, os quais em certos casos, podem ser de valores considerados.

O mesmo ocorre com o monitoramento, pois há a necessidade de estudos técnicos constantes e, em muitos casos, são fundamentais exames laboratoriais. Digo ser um complicador, pois mesmo sendo uma exigência legal (dados obtidos serem guardados adequadamente) devem ser divulgados junto à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e a outros interessados, ação esta exclusiva da empresa, por se tratar de aspectos estratégicos.

Portanto, a empresa de consultoria pode apenas atuar, conforme contrato, nas ações não estratégicas. Assim sendo, acaba por executar apenas parte de o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), cabendo à empresa sua realização plena. Logicamente, as consultorias podem auxiliar a empresa na execução destas outras etapas, mas não têm como tomar as decisões estratégicas.

Quanto ao prazo de validade - É comum verificarmos nos documentos emitidos por consultorias, um texto do tipo: "este documento tem validade de 12 meses". Será isso verdade? Mais uma vez vamos buscar informações no texto legal.

Se formos ao item 9.2.1.1 da NR 09, temos: "Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades".

Portanto, temos a obrigação legal de, ao menos uma vez por ano, realizar uma análise global, que deve compreender todas as etapas do PPRA. Nesta análise, dentre outros aspectos, deverão ser: definidos quais áreas serão mais bem analisadas, quais testes laboratoriais serão realizados, onde serão investidos recursos para a melhoria das condições ambientais etc.

Se fizermos uma analogia com os sistemas de qualidade, é o mesmo que a análise critica, onde, uma vez por ano, há uma reunião onde se verifica o que vai ser feito e o como vai ser conduzido o assunto "segurança do trabalho", naquele período.

Em outras palavras, é a oportunidade que se tem para: verificar se o que foi planejado foi realizado. Serem realizadas as correções de rumo, se necessário. Serem definidos os próximos passos etc. Assim sendo, a obrigatoriedade de ser realizada uma análise global por ano, para se definir metas e corrigir eventuais rumos e não ter um documento com validade anual.

É importante entender que o PPRA, como o nome já diz, é: um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, ou seja, é um programa contínuo de melhorias das condições ambientais. Assim sendo, como em qualquer programa contínuo, não há um prazo de validade ou de conclusão definidos e, sim, a definição de que, periodicamente, este deve ser reavaliado. Também se torna preciso adotar ações de correção necessárias, bem como serem traçadas novas metas de ação dar prioridades a essas. Concluindo, o PPRA é um programa estratégico da empresa, sendo as consultorias apenas contributivas na execução parcial e para a boa realização deste programa.

Por: Rogério Crotti
Fonte: http://www.rh.com.br

Sinais de desmotivação

quinta-feira, 8 de julho de 2010


As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam."
(George Bernard Shaw)

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito –ou transporte público lotado– até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...

Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão.

Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho –coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de "síndrome da cabeça no teto". Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente "ter Deus dentro de si", compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

Por Tom Coelho
Fonte: http://www.administradores.com.br



A gestão de organizações alterou-se profundamente na última década. Passado o mito da viragem do milénio, o rebentar da bolha dotcom, o choque petrolífero, a crise financeira mundial e a emergência das novas potências económicas, novos desafios se colocam aos gestores das organizações do futuro...


A vantagem competitiva deste milénio exigirá dos gestores capacidades práticas de gestão, bem como competências criativas e motivacionais. A dualidade está na moda. A cabeça e o coração contam ambos. Problemas duros e suaves contam.
No mundo de negócios, as mulheres promoveram os homens durante muito tempo; chegou a altura de os homens promoverem as mulheres. Competências tradicionalmente consideradas femininas são agora reconhecidas pelo seu valor: a organização do século XXI terá facetas femininas e masculinas. Para que as empresas sejam eficientes, os gestores terão de aprender a alimentar, desenvolver e ensinar os outros. O que exigirá pessoas que percebam o valor de construir confiança ao longo do tempo. E pessoas dispostas a fornecer o esforço e a energia essenciais para construir relações de longo prazo e mutuamente benéficas.

Quando os gestores libertarem as suas capacidades intuitivas, começarão a alterar a sua forma de pensar e agir. Os resultados serão sempre importantes, mas não serão os únicos. As linhas invisíveis de comunicação que aproximam cada vez mais as pessoas em redes de relações terão mais relevância. Melhores competências de comunicação interpessoal serão um requisito para todos.

O panorama está a alterar-se e a mudar o contexto das organizações tal como as conhecemos. Apesar desta mudança parecer assustadora para muitos, se as empresas prestarem atenção aos dois lados do processo e continuarem a desenvolver uma busca, com alma, das acções correctas, mantendo-se responsáveis financeiramente perante os accionistas, o desempenho será melhorado e a empresa poderá cumprir o seu objectivo, cuidand bem dos que para ela trabalham.

Gerir a cultura, bem como planear e implementar a estratégia, são largamene reconhecidos como partes importantes do trabalho do novo líder. É fundamental perceber o significado da cultura organizacional, enquanto os gestores implementam a mudança nas suas empresas.

Fonte:http://portal-gestao.com


Ao contrário do que a ideia pré-concebida do líder possa indicar, a liderança aprende-se. Para se aprender a ser líder é fundamental desenvolver competências de escuta activa. Compreender as pessoas, os seus pontos de vista e as suas emoções é um dos trabalhos mais importantes do líder eficaz.


Ouvir. Ouvir. Ouvir. E ouvir um pouco mais. Para alcançar bons resultados, os gestores e líderes devem aprender a ouvir os que os rodeiam. Ouvir activamente é uma das competências mais importantes da gestão; implica a intenção de compreender e aprender. Transmite poder (empower) às pessoas, porque transporta uma mensagem de preocupação: informa a pessoa que fala de que é levada a sério e respeitada, sem ser julgada.
Ouvir de forma eficiente permite aos gestores determinar o que está realmente a acontecer nas suas empresas. Muitos grandes gestores de empresas ficaram conhecidos pela sua "managing by walking around" (gestão-caminhando-por-todo-o-lado), ouvindo e falando com empregados de todos os ríveis da empresa.

Como se desenvolve a escuta activa?

Falando do que está errado e do que é possível fazer para melhorar as coisas... E notável como muitas pessoas sabem o que se passa realmente na sua empresa. É importante tentar obter uma interacção eficaz com todos os membros da empresa. A combinação de falar com muitas pessoas e saltar níveis, bem como a realização de inquéritos periódicos de opinião, dão uma ideia bastante boa do que as pessoas pensam sobre os problemas e oportunidades que se colocam à empresa.

Os líderes devem reunir-se directamente com os membros do pessoal e não "esconder-se numa torre de marfim". Os gestores de grandes empresas apostam agora no relacionamento directo com milhares de pessoas e garantem que os seus gestores fazem o mesmo.

Ouvir também ajuda a esclarecer ideias feitas e desvenda interpretações que poderiam ser nocivas. Competências eficazes para ouvir guiam os gestores, permitindo-lhes saber que tipo de direcção adoptar. Um bom entendimento centra-se nas pessoas e caminha lado a lado com uma boa gestão.

Fonte: http://portal-gestao.com


Dizer que a Copa do Mundo é um dos maiores eventos mundiais, talvez não seja nenhuma novidade, a não ser que você esteja na Coréia do Norte. Em nosso país, jogo da seleção é dia de festa, celebração com amigos, folga no trabalho, ruas vazias, camisas amarelas e cerveja gelada. Entre a paixão brasileira e o desconhecimento coreano, cinco continentes nos quais centenas de países e milhões de pessoas acompanham de perto o desenrolar dos jogos.

É patente o crescente interesse comercial e político na competição, dirigida e controlada pela FIFA - Federação Internacional de Futebol. Para analisá-lo sob o ponto de vista estratégico, utilizarei o modelo das cinco forças de Michael Porter, o qual avalia a atratividade de uma indústria com base no poder de barganha dos seus integrantes. Começarei pelos fornecedores, literalmente os donos da bola.

Fornecedores - É de supor que nos idos dos anos trinta, quando o futebol era ainda um esporte amador, as próprias seleções eram responsáveis por seus uniformes.

Hoje muita coisa mudou. As cifras para patrocinar uma equipe, ultrapassam com facilidade a casa das dezenas de milhões de dólares. Nesta briga de gigantes, tem destaque a americana Nike e a alemã Adidas. Inglaterra, Brasil, Portugal e Holanda são parceiros da primeira, enquanto Alemanha, Espanha, Argentina e a anfitriã África do Sul, vestem os uniformes das três listras. Vinte e duas seleções utilizando uma ou outra marca e trinta e duas com a controversa Jabulani, reverenciada no início de cada partida. Devido à concentração, é uma força que deve ser monitorada para que não aumente ainda mais sua influência e poder de barganha.

Concorrentes - Ainda que trinta e duas seleções estejam na disputa do tão famigerado título, poucas na verdade tem condições reais de levá-lo para casa. A menos que uma grande zebra ocorra, a final deverá ser disputada entre uma das sete seleções que já levantaram o caneco. Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, França e Inglaterra. Estas últimas já desclassificadas ou com sérias dificuldades de seguirem adiante. A despeito da hegemonia brasileira, a alternância é bastante grande. Esperamos vinte e quatro anos na fila, período semelhante ao grupo dirigido por Maradona. A possibilidade de uma ou mais seleções concentrarem os títulos é bastante baixa. Mercados monopolistas ou oligopolistas tendem a diminuir a competitividade num determinado setor.

Clientes - Conforme levantamento da FIFA, a última edição da Copa na Alemanha foi transmitida para 214 países e territórios por um contingente de 376 canais. A audiência acumulada durante o evento ultrapassou a casa dos 26 bilhões de telespectadores, com 700 milhões durante a final entre Itália e França. Basta olhar ao redor em dia de jogo para verificar a heterogeneidade da audiência. Brancos, negros, pardos, amarelos, ricos, pobres, homens, mulheres, adultos e crianças.

Fanáticos, apreciadores e simpatizantes, os quais muitas vezes não sabem a relação entre bandeirinha e impedimento. Poucos os negócios que podem contar com um público tão cativo e fiel. Cabe aos dirigentes mantê-la longe de interesses políticos, antiesportivos ou excessivamente comerciais, tais como realizá-la a cada dois anos.

Novos entrantes - O interesse em participar da competição pode ser medido pela popularidade das eliminatórias. Nada menos que duzentas seleções disputaram o torneio de qualificação, envolvendo 5.622 jogadores e 275 técnicos das mais diversas nacionalidades. Quase meia centena de franceses, holandeses, brasileiros e alemães, repassando os conhecimentos de escolas consagradas. Dinamarca, Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos são alguns exemplos de equipes em ascensão. Alguns riscos para a competição estariam no desbalanceamento das vagas por continente ou no inchaço do torneio, como já vimos em terras tupiniquins.

Produtos substitutos - Apesar da paixão dos sul-africanos pelo rúgbi, franceses pelo ciclismo, indianos pelo críquete e ianques pelas ligas de basquete e beisebol - o futebol ou soccer é o único produto com apelo global, capaz de competir com marcas locais fortes. Em uma sociedade cada vez mais sem fronteiras, não tardará o dia em que o mundo usará chuteiras. Sob este aspecto, a Copa do Mundo não terá produtos substitutos a médio ou longo prazo.

A análise demonstrou um relativo equilíbrio entre as cinco forças, necessário e imprescindível para a manutenção do torneio que tanto nos seduz. Em diversas indústrias, o poder de decisão está nas mãos dos governos e governantes, os quais com suas leis e medidas podem auxiliar ou até mesmo atrapalhar seu desenvolvimento. No país da bola, este poder está com a FIFA e seus dirigentes.

Desta maneira, sugiro que os brasileiros apaixonados por futebol acendam duas velas a partir de hoje. Uma para o hexa e outro para a lucidez de Joseph Blatter, presidente da entidade.

Por: Marcos Morita
Fonte: http://www.administradores.com.br

As pessoas "sem noção"

sábado, 3 de julho de 2010


Você já reparou como existem cada vez mais pessoas "sem noção"? Elas estão em todas os lugares: no trabalho, no cinema, na internet, na roda de amigos, no trânsito e por aí vaí.

As atitudes destas pessoas "sem noção" vão do básico furar fila e achar que ninguém está nem aí, até participar de grupos virtuais e pedir de tudo que se possa imaginar.


Aproveitando este último exemplo vou contar algumas coisas que tenho visto em alguns grupos que participo pela internet, grupos de estudos e discussão em áreas específicas.


Tem gente que escreve assim: "preciso de um formulário de avaliação de desempenho para hoje. Fulano de Tal". Isso é um pedido ou uma ordem? Fulano de Tal de onde? De qual empresa? Qual a aplicabilidade deste formulário na empresa?


Outro dia vejo a seguinte colocação: "Gostaria de pedir ajuda de vocês, ultimamente tenho pensado em mudar de área. Hoje trabalho em Área X, mas quero fazer coisas novas. Tenho pensando em alguma área que no futuro precisará de profissionais capacitados e uma área que vejo que crescerá bastante é Área Y. O que vocês acham, é melhor fazer um curso de Pós na área Y ou um curso de Graduação? Gostaria de ser bem assertiva na minha escolha. Por isso, peço ajuda vocês." A pessoa quer consultoria grátis para alguém que você não conhece, não sabe o histórico, não tem noção de suas capacitações. A coisa vira "chutômetro". Então, eu sugiro que você faça...


Mais uma que li recentemente: "Por gentileza estou fazendo uma pesquisa e gostariade saber de vocês qual o piso salarial e média salarial na empresa equais os beneficios que vocês oferecem.agradeço a todos pela ajuda. Beltrana de Tal". Veja bem, a pessoa pede algo que é confidencial, restrito as empresas de modo totalmente informal, em um grupo aberto e nem coloca o nome da própria empresa, telefone para contato etc. Você acha que alguém irá responder? As próprias empresas que atuam no segmento de pesquisa salarial tem dificuldade em obter dados de modo clássico, imagine assim então. Isso é uma pessoa "sem noção".


Assim não dá! A internet veio para facilitar a vida das pessoas, aproximar os distantes, promover a democratização da informação, mas deste jeito tá ficando difícil. Se eu fosse colocar aqui todos os exemplos que tenho da última semana esta postagem ficaria ilegível de tanta gente "sem noção". Fora os exemplos do dia-a-dia que não estou citando.


Quando escrevo sobre isso tem pessoas que torcem o nariz. Acham que estou sendo duro. Porém, já imaginou se as pessoas começarem a pedir indicações de procedimentos cirúrgicos neste tipo de grupo. Algo assim: "estou pensando em fazer uma cirurgia para aumentar meu lábio, mas estou em dúvida sobre qual o melhor procedimento. Vocês podem me ajudar? Ah, também não posso pagar muito, pois fiz outra cirurgia recente para alongar meu dedo do pé e foi muito cara."


Será que veremos isso no futuro? Espero que não, mas pelo andar da carruagem é bem possível que esta minha idéia comece a coçar a cabecinha de algum "sem noção" de plantão...

Por: Rogerio Martins
Fonte: http://www.administradores.com.br


Já que estamos em época de copa do mundo, vamos lembrar algumas situações que têm muito a ver com o dia a dia dos profissionais e das empresas.

A seleção é composta de um time, de um grupo, mas quem dá mesmo show é aquele jogador que mostra habilidade e intimidade com a bola. Pode ser polêmico, mas sabe decidir um jogo com uma jogada individual, oportunista, mas que joga com raça, com aplicação. Que sabe fazer a diferença.

Assim deveria acontecer dentro das empresas. Deveria haver colaboradores com capacidade de atender bem, seja pessoalmente, seja por telefone. Com capacidade de responder com firmeza e clareza as perguntas que lhe são encaminhadas sem transferir o assunto para outra pessoa.

Falta de treinamento? Parecem profissionais que não estão devidamente treinados para responder perguntas nem atender pessoas. Qualquer resposta ou decisão que exija algo mais importante só pode ser tomada por alguém superior, que infelizmente também depende de alguém superior. Parece que muitos têm interesse em empurrar uma situação para outro. O subordinado sempre empurra para alguém de nível superior.

Falta de pessoal qualificado? Será mesmo que as empresas estão dando preferência por manter pessoal de baixo salário, por uma questão de necessidade?

A quem interessa manter profissionais assim amadores e juniores? As empresas perdem. Os clientes potenciais perdem. Os próprios profissionais que não assumem o seu papel dentro das organizações até mesmo por falta de alguém que lhes sirva de exemplo a ser seguido.

Por: Nelson Fukuyama é Editor-Chefe do Dicas Profissionais e Diretor da Yama Educacional. Teve passagens por empresas de consultoria externa (atuais PriceWaterhouseCoopers, Ernst&Young, Binah), Conglomerado Financeiro nacional (Banco Itaú e Itaúsa), e empresas multinacionais (AkzoNobel, Laporte Group PLC e Walbro) como Auditor, Consultor, Controller, Superintendente e Diretor de Finanças e Administração.
Fonte: http://www.dicasprofissionais.com.br

Transformando tediosas rotinas

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Um dos inimigos psicossomáticos mais ferrenhos do trabalhador moderno é o tédio. Aquele indesejável aborrecimento, desgosto, fastio, falta de interesse, chegando até mesmo à temível repulsa das tarefas e das atividades como um todo. Muitas podem ser as causas do tédio no trabalho, desde a incompatibilidade das habilidades com as exigências requeridas até as famosas padronizações de atividades. Independente de suas causas o perigo instala-se quando as rotinas diárias tornam-se tediosas e enfadonhas, levando o trabalhador a sentir-se inútil, desmotivado, deixando assim, de explorar e expandir suas potencialidades.

O tédio tem gerado inúmeros prejuízos aos trabalhadores e às organizações em geral. Ele gera fadiga, preocupações, ressentimentos, desinteresses, comodismos, irritabilidade, dores de cabeça, baixa produtividade, redução no grau de comprometimento, atitudes anti-social, conflitos hierárquicos e assim por diante. Pesquisadores que estudam o tédio o chamam de "uma das principais doenças da nossa era".

O Dr. Joseph E. Barmack publicou nos Archives of Psycology, um relatório sobre algumas das suas experiências, submetendo um grupo de estudantes a uma série de testes em atividades que não lhes podia despertar o interesse. Os estudantes foram submetidos a testes de metabolismo. Estes testes, por sua vez, revelaram que a pressão do sangue e o consumo de oxigênio diminuem verdadeiramente quando a pessoa está aborrecida, e que todo o seu metabolismo normaliza-se logo que ela se sente interessada e satisfeita com seu trabalho. Resumindo a conclusão da pesquisa: o tédio gera a fadiga e o cansaço, enquanto o interesse pelo trabalho acende a satisfação.

É fato, muito conhecido, que raramente ficamos cansados quando estamos fazendo algo interessante, que nos excita, que nos desafia, que nos dá prazer. A nossa atitude mental gera mais frequentemente fadiga do que o próprio esforço físico. Quem sabe ai não esteja o segredo para transformar tediosas rotinas em tarefas que proporcionem prazer.

Uma dos grandes desafios da área de RH é manter os profissionais motivados, para que possam desenvolver todas as suas aptidões pessoais e profissionais alinhadas aos objetivos das organizações. Sendo assim, combater o tédio, torna-se primordial para manter o nível de motivação elevado dentro de qualquer instituição.

Algumas sugestões podem ser úteis para os profissionais de RH no alcance deste objetivo. Dentre elas destacamos:
- Despertar anseios pela busca de novidades nos colaboradores.
- O desconhecido é fascinante. O primeiro contato com as novidades é sempre revestido de surpresa, euforia e entusiasmo e se for revelado gradativamente, torna-se um processo extremamente importante na arte da motivação pessoal e profissional.
- Estimular mudanças significativas e permanentes.
- Caso o tédio instala-se principalmente pela rotina, nada melhor do que estimular mudanças, desburocratizar, despadronizar, realizar tarefas rotineiras de maneira diferentes. Às vezes, pequenas mudanças podem ser tremendamente significantes, tais como mudar o layout da sala, pintar o ambiente com cores mais claras e alegres. Enfim, o importante é estimular a capacidade do colaborador, de ver diferente e não acomodar com o tradicional já instalado.

Descobrir novas habilidades dos colaboradores - Muitos colaboradores têm talentos, que nunca foram descobertos e revelados no ambiente de trabalho, tais como: a música, o teatro, o dom de escrever e assim, por diante. Descobrir estes talentos e oportunizar espaços ligados à organização trará novo alento ao colaborador e um sentimento de prazer e valorização, sem igual.

É perfeitamente possível transformar tediosas rotinas em atividades prazerosas, pela renovação constante da nossa mente. A renovação constante ascende novamente o desejo de participação, onde o dinamismo sufoca a monotonia, onde o entusiasmo é mais forte do que as seguidas repetições de tarefas engessadas. Importante também é pensar que centenas ou milhares de pessoas gostariam de estar fazendo o que nós estamos fazendo neste exato momento. Nós não precisamos perder nosso espaço para valorizar, precisamos apenas mudar nosso forma de ver nosso dia a dia e descobrir que ele pode ser mais prazeroso do que nós o fazemos.

Por: Valdemir José Francisco
Fonte: http://www.rh.com.br