Desde os tempos mais longínquos existe o trabalho como forma de atividade produtiva do homem. Em algumas sociedades antigas, apenas a plebe (e também a população escrava) empenhava mão-de-obra para desenvolvimento desta atividade, enquanto que as classes altas viviam do fruto do trabalho daqueles, que, não raro, o faziam em troca de comida e moradia. Houve o tempo do escambo, ou seja, a troca entre produtos. No Brasil colônia açúcar, ouro, fumo de corda, dentre outros produtos, assegurada a parte que era enviada a Portugal, também serviram como moedas de troca. Modernizou-se a sociedade, criou-se o primeiro banco, ainda em tempos de Império, bem ainda o papel moeda (em espécie).

Hodiernamente vivemos aquilo que se pode intitular uma nova Revolução Industrial haja vista a criação e divulgação de novas tecnologias, microeletrônica, robótica e informática, biotecnologia, nanotecnologia, amparadas pelo neoliberalismo, pela globalização, e, também pelo aumento da população mundial, bem ainda da expectativa de vida, e, com esta nova fase vêm suas benesses e também os efeitos colaterais, dentre estes, desemprego, concorrência de profissionais em excesso no mercado de trabalho, falta de capacitação profissional especialmente em áreas técnicas (falta de formação educacional, haja vista a falta de investimentos dos Estados em educação).

Enfim, trata-se de situações que têm conduzido números elevados de indivíduos às intituladas situações limítrofes, entre a saúde física e mental e à própria realidade, culminando por afastá-los do trabalho e tomarem o hábito de freqüentar os consultórios de profissionais das mais diversas áreas, dentre elas psiquiatria, psicologia, neurologia, fisioterapia e outras que trabalham em áreas especializadas no tratamento de doenças cuja gênese é o trabalho.Encabeça a relação de situações que hoje leva o indivíduo ao limite, o estresse, doença de tempos modernos, que causa esgotamento físico e mental, remetendo a outras, como problemas cardíacos, pressão alta, derrames, fobia social, distúrbios emocionais específicos e generalizados, e até mesmo a temida depressão, todas capituladas como doenças que podem ter como gênese o estresse causado pelo desgaste nas relações no ambiente do trabalho.
Doenças de natureza ainda mais grave, tais como a depressão e distúrbio afetivo bipolar também podem ter como origem o desgaste no ambiente de trabalho e, se não prevenidas e, se constatadas, não tratadas, podem levar o indivíduo à internação e ao suicídio.

Desta forma, o investimento nesta área, seja pela iniciativa privada, seja pelo Governo restará sempre em resultados positivos, que atendem aos interesses de todas as partes envolvidas nas relações de trabalho.

Por: Fernanda Fernandes
Fonte: http://www.ruadireita.com

0 comentários:

Postar um comentário

Muito obrigado pelo seu comentário. Ele é muito importante para nós.
SPCENTERCAR