Uma visão que sempre agrada nossa vista é quando vamos ao mercado e a feiras e vemos as bancadas repletas de frutas, legumes e verduras. Isso é especialmente notório no Brasil onde a natureza é exuberante. Para que essa visão se torne possível, dependemos da natureza, da atuação dos empresários e da utilização de mão de obra eficiente. A junção desses fatores nos propicia a bela vista. Mas isso impõe respeito e profunda gratidão.
No Haiti, a organização da sociedade ainda não havia atingido esse estado mais avançado, no qual a produção e a distribuição de bens se processa de forma automática e contínua. Mesmo agora, diante do grave infortúnio causado pelo terremoto, observa-se a falta de líderes aptos a darem um mínimo de ordenamento e orientação para que as enormes necessidades sejam atendidas, seja na esfera da assistência medica, da subsistência ou da reconstrução. Sem orientação e sem saber como proceder, a população poderá se rebelar.
No entanto, é necessário reconhecer que para que possam surgir a paz duradoura e o progresso real, os benefícios da organização da produção e distribuição devem ser compartilhados com todas as pessoas que participam do processo. Alem disso, é claro, não podemos descuidar da manutenção das oportunidades de trabalhar e produzir para que os cidadãos possam se sentir úteis, o que é essencial para a saúde física e mental.
Entre nós, no Brasil, tivemos no ano passado o desaparecimento de 95 mil postos de trabalho na indústria. Segundo os especialistas e entidades de classe, grande parte disso se deve ao desajuste cambial. A moeda chinesa, paralelamente ao dólar, apresenta subvalorização em relação às demais moedas, o que de forma artificial, deixa imbatíveis os preços dos produtos chineses.
Mas, nos Estados Unidos, a situação dos empregos destruídos parece ser muito grave, como retratada no filme "Amor sem Escalas", no qual o ator George Clooney interpreta um terceirizado especial, cuja função exclusiva é demitir pessoas. Em tom de comédia, nos é dado ver o drama das pessoas sendo demitidas de modo frio e calculista. Ou, como diriam as pessoas consideradas práticas, "são os ossos dos ofícios", que Ryan supera muito bem.
No entanto, a civilização humana, para que possa continuar utilizando essa denominação, está carecendo mesmo é de humanização. Num mundo onde as pessoas estão se perdendo pela falta de propósitos, estamos necessitando de uma profunda mudança. As pessoas estão ansiando por novo modo de vida menos desgastante, com mais alegria, que não destrua o meio ambiente e que propicie a evolução real. Além de obter a melhora das condições materiais, as novas gerações, como seres humanos de valor que buscam a evolução integral, precisam querer ardentemente alcançar a melhora geral. Esse é o único meio de alcançarmos o empreendimento pelo qual realmente vale a pena viver: o encontro da paz interior e da felicidade.
Por: Benedicto Dutra
Administrador de empresas, escritor e palestrante
Fonte: www.ogerente.com.br
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