Proporcionar qualidade de vida aos seus colaboradores, bem como cuidar do bem estar de todos eles, é uma exigência imposta pela atual conjuntura econômica. São fatores vitais para o sucesso de qualquer empreendimento voltado a defender um espaço já ocupado e/ou conquistar novos clientes na acirrada disputa pela preferência do consumidor.

A todo o momento surgem novos desafios e armadilhas no mercado, para os quais a empresa deve estar suficientemente preparada, sob risco de ver desmoronar todos os seus projetos voltados a obter a liderança do mercado e ao sucesso empresarial. Daí a enorme importância de se contar com um grupo formado por líderes e colaboradores satisfeitos profissionalmente e com uma qualidade de vida nunca inferior à proporcionada pela concorrência. É o que faz boa parte das organizações, ao oferecer refeições balanceadas em seus refeitórios, academias de ginástica para a prática de atividades físicas, avaliações médicas periódicas supervisionadas por profissionais especializados, avaliações de desempenho que possam resultar em promoções, salários e benefícios compatíveis, planos de saúde, enfim, tudo aquilo que tem o poder de proporcionar a plena satisfação profissional dos colaboradores e motivá-los a aprimorar seu desempenho e suas habilidades em prol da organização.

Algumas empresas conseguem uma maior motivação e reconhecimento por parte de seus funcionários, com uma simples flexibilização de horários que lhes permitam tratar de assuntos particulares impossíveis de serem resolvidos fora do horário comercial. Assuntos como a educação dos filhos, a escola, a saúde da família, as compras, que vivem atormentando os funcionários e interferindo no seu rendimento dentro da empresa, são algumas das dificuldades que, na maioria das vezes, poderiam ser superadas com pequenos ajustes da jornada de trabalho. Outras organizações adotam a prática de reservar uma parte do tempo, sempre antes do início de cada jornada, para meditação de seus funcionários, como um meio de minimizar os efeitos negativos que as preocupações exercem sobre seus funcionários e, conseqüentemente, melhorar sua concentração para o trabalho e para a própria superação de seus problemas cotidianos.

Entretanto, de nada vai adiantar a consciência de que todos esses fatores podem significar um grande impulso para a empresa, na busca da liderança do mercado, se o empresário encarar os seus custos como investimentos de risco. Ele deve, isto sim, encará-los como investimentos de retornos garantidos e que, sendo aplicados com sabedoria poderão resultar no sucesso absoluto dos projetos da organização. Pois, não se pode pretender segurar as cabeças pensantes, que sempre são cortejados pela concorrência, ou manter a motivação dos colaboradores, sem que os mesmos tenham benefícios pelo menos iguais aos de seus colegas de empresas concorrentes. O custo/benefício é compensador e deve representar uma grande vantagem na competição. Por isso ele não deve ser desprezado. É só observar os resultados obtidos pelas empresas que adotaram estratégias parecidas.

Por: Fernando Gomiero
Fonte: http://www.portaldaadministracao.org

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