Apesar da maioria das pessoas temer o desemprego, essa nova etapa pode acabar gerando bons frutos, já que o profissional terá mais tempo para planejar a sua carreira, se aprimorar e manter-se informado sobre a sua área. O resultado é um currículo mais competitivo e atual e, consequentemente, mais chances de se recolocar rapidamente no mercado de trabalho.

Manter-se atualizado é essencial para o profissional que está desempregado, já que ele saberá o que acontece na sua área e quais as oportunidades de voltar para o mercado de trabalho. “Se atualizar lendo um bom jornal e livro, além de fazer alguns cursos, é muito importante e de praxe. Assim como a manutenção da informação em geral, os cursos também têm uma grande importância nesse momento”, explica Edson Gil, consultor de estratégia.

Atualmente, a internet é uma ferramenta essencial na busca por um novo emprego, já que permite que em pouco tempo o profissional tenha acesso a informações e vagas de seu interesse. Entretanto, saber de onde vem a informação e se a fonte é confiável é imprescindível, como conta Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Educação Executiva: “a Internet é um meio importante na busca de informação, no entanto, o profissional deve ser bastante criterioso em relação às fontes, buscando se informar daquelas que são mais confiáveis e desenvolvendo análise crítica”.

Paralelamente à atualização, a elaboração de um bom currículo e o networking são pré-requisitos para o profissional que quer voltar rápido ao mercado de trabalho. “O profissional desempregado deve investir tempo na elaboração de um ótimo currículo e em sua divulgação para as empresas de seu interesse, utilizando para isto todas as ferramentas disponíveis no mercado. Investir no networking também é muito importante”, explica Glaucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online, “o primeiro passo é contatar os ex-colegas de trabalho. As chances de que alguém com quem o profissional já trabalhou o indique para uma oportunidade é muito maior se comparada à indicação de alguém pouco conhecido. Por isso, aborde seus ex-colegas informando sua disponibilidade no mercado e peça orientações sobre empresas que estejam contratando em sua área”.

Cursos

Para quem tem condição de investir financeiramente na carreira enquanto busca uma vaga de emprego, os cursos são uma ótima opção. Além do profissional se atualizar e adquirir novos conhecimentos, ele amplia sua rede de contatos e lida diretamente com pessoas da sua área de atuação. “A realização de cursos é um investimento para aumentar sua empregabilidade e a capacidade de entregar mais resultados para a futura empresa. É importante que o profissional faça uma análise entre as vagas que despertam seu interesse e sua qualificação atual e identifique a diferença entre aquilo que ele pode oferecer e aquilo que as empresas estão solicitando. Tendo identificando esta lacuna, o profissional poderá buscar cursos para preenchê-la”, explica Constantino Cavalheiro.

A Catho Online, por exemplo, oferece cursos online e presenciais, cada qual com as suas vantagens. Enquanto os cursos online têm um custo menor e podem ser feitos quando e onde o aluno desejar, os presenciais permitem um contato mais próximo com o instrutor e os demais alunos. No entanto, Constantino lembra que as duas modalidades podem trazer ou não o resultado esperado dependendo de sua metodologia, conteúdo e seriedade com que o aluno realiza o curso. “Minha recomendação é ser criterioso quanto à escolha do curso que irá realizar, avaliando principalmente quais contribuições aquele conhecimento poderá trazer para sua carreira. Não vale a pena fazer um curso apenas para acrescentar uma linha no currículo. Ele precisa aumentar sua capacidade de entregar resultado”.

Quando a opção é o curso presencial, além de aproveitar o conteúdo passado, o aluno tem a chance de ter contato com profissionais de sua área. “Participando de cursos e palestras é possível se manter em contato com outros profissionais, sendo uma excelente oportunidade para a realização do networking”, explica Glaucia.

No entanto, para isso, é preciso que o aluno vá preparado para o curso e que aproveite o contato com colegas de profissão. “Na grande maioria das vezes as pessoas vão despreparadas para os cursos. O profissional pode fazer, por exemplo, um cartão de visita, com o seu nome, telefone e email, e levar. Isso não é panfletar currículo. A pessoa vai apenas se apresentar, entregar o cartão e dizer que está procurando uma nova colocação no mercado de trabalho. Afinal, você nunca sabe quando a oportunidade pode aparecer na sua frente”, diz Edson Gil.

Glaucia lembra, ainda, que é comum haver objeção por parte dos contratantes em relação ao tempo em que o profissional permaneceu desempregado, principalmente se esse período for superior a seis meses, e manter-se atualizado por meio de cursos reduz a objeção dos selecionadores.

Mas, desempregado ou não, o aprimoramento profissional é uma regra hoje. “As empresas procuram cada vez mais profissionais qualificados e que consigam trazer resultados a curto prazo. A educação continuada que antes era um diferencial, hoje é um pré-requisito para os profissionais se manterem competitivos no mercado de trabalho. Os cursos são uma excelente opção nesse sentido, porque possibilitam que em curto espaço de tempo o profissional receba uma quantidade de informação e conhecimento importante pra desenvolver melhor suas atividades e avançar na sua carreira”, explica Constantino.

Entretanto, o emprego pode demorar a chegar, dependendo da área de atuação, nível hierárquico, salário e região onde o profissional reside. Por isso, manter a calma nessa hora é fundamental. “É quase inevitável que, depois de algum tempo procurando emprego sem ter retorno das empresas, o profissional desanime. No entanto, manter a motivação é essencial para que ele continue se dedicando na divulgação de seu currículo e, assim, seja contatado pelos empregadores”, orienta Glaucia, “Outra orientação importante é determinar algumas tarefas para o seu dia-a-dia e procurar realizar atividades que, enquanto estava empregado, não conseguia tempo para praticar. Cultivar o convívio com os familiares e amigos, praticar exercícios físicos e cuidar da saúde são essenciais e aumentam a autoestima, o que contribui para que o processo de recolocação profissional seja mais rápido e satisfatório”.

Por: Érica Nacarato
Fonte: http://www.umtoquedemotivacao.com.br

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