Qual o Verdadeiro Exemplo?

sexta-feira, 3 de julho de 2009


Em vida você acerta mais do que erra, mas normalmente é julgado pelos seus erros, há sempre uma inacreditável e inapelável sentença, aparece um erro aqui, outro ali e muitas vezes nem se lembram dos acertos. Já após a morte, um fenômeno inverso acontece: “ele era tão bonzinho”, “era um cara legal”, “justo”, “parceiro”, “fiel” e assim por diante, ou seja, neste momento a sentença vem pelas coisas certas que fez enquanto vivo. Às vezes até alguns exageros são cometidos, pessoas que nem são tão boas assim, são tachadas de ótimas. Escrevo sobre este tema por não concordar com os exageros que vejo quando uma celebridade, artista, político, religiosos, empresário morre. Você certamente tem acompanhado os noticiários sobre a morte a de Michael Jackson. Convenhamos, passa dos limites do equilíbrio emocional o que está acontecendo. Nada contra o pop star até porque sou fã dele também, fã do artista, da sua obra , do seu talento, porém totalmente contra algumas atitudes em relação ao ser humano, homem, pai e família. Não tenho motivos para julgar a vida dele, estou aqui fazendo uma análise do comportamento humano.
No mundo corporativo defendemos o caráter e o exemplo como as principais características de um líder. Cazuza, Elvis e Michael foram líderes de uma geração, mas não exemplos. Quer dizer que no mundo artístico o Belo é exemplo, Adriano (jogador de futebol), Giba (volei) se eles trabalhassem na sua empresa como seria sua avaliação? Devemos ter muito cuidado com a idolatria, neste caso os erros devem também estar em julgamento para melhor avaliar. Há pouco tempo a mídia internacional criticava Michael que era notícia pelo lado ruim, agora venera e passa a ser notícia pelo talento, pela obra e acima de tudo pelo resultado financeiro que ele traz como notícia. Claro que Michael tem sua história, sua vida é uma verdadeira obra, mas exemplo?
Outro dia presencie uma situação que reflete bem o que desejo discutir: um chefe, daqueles bem antipático, foi fritado por todos os membros de sua própria equipe, demitido e motivo de comemoração numa pizzaria. O sujeito morreu um mês depois e alguns excolegas passaram a defendê-lo, “era um bom cara, exigente, ético, disciplinado e mão aberta”. Puxa que mudança - imaginei! Encontrei um amigo que me disse: “sabe que vale a pena a gente não ser bonzinho, não precisamos ser equilibrado nas decisões, nem ser fiel, pois quando a gente morre as pessoas esquecem tudo isso”.
Meus amigos, qual o verdadeiro exemplo? Certo! Nada do que acima relatei servirá de exemplo para comparar e sim de reflexão. Devemos liderar pelo exemplo, independente do julgamento. CARATER não tem preço, justiça, ética são valores que preservamos intimamente, que nos fazem bem e certamente trará sempre uma boa lembrança durante toda a vida, período onde desfrutamos da alegria de sermos valorizados!

Mello Jr.(Consultor de Empresas e Palestrante)
Fonte: http://www.ogerente.com.br

1 comentários:

Vanderléia disse...

Está muito interessante este blog,fala de estar inserido no mercado em sua exelencia sendo você mesmo em todo tempo,pois cada ser humano é capaz de se superar no que fizer enquanto viver...nós somos responsáveis pela nossa própria história ,seja ela em qualquer ambito!
Parabéns,gostei muito!!!
Vanderléia Procópio.

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